Hades, em busca da Primavera.

A vingança da piranha!

Olha eu aqui de novo kkk
voltei  com fogo no parquinho 😈❤️‍🔥
Bom, vou deixar vocês logo com esse cap um pouco surpreendente eu acho rs 🤭 e vejo vocês nas notas finais.

 

— Eu não tenho que te dizer nada. — Após ver que se tratava de Mérida, se voltou para o espelho sem lhe dar atenção. Lavou mais uma vez o rosto e em seguida pegou algumas toalhas de papel. Se virou novamente em direção a porta, aonde a ruiva se mantinha na mesma pose. — Vai ficar aí me olhando? Gostou? — Sorriu, debochando. Apesar de estar se odiando, pela ruiva tê-la visto tão vulnerável, não abaixaria a guarda.

— Você é uma sem vergonha, mesmo. — Desencostou da porta e caminhou em direção a Swan, que se encostou na pia com os braços cruzados, igualmente aos de Mérida. — Bem, que me falaram.

— Ah, falaram? — Emma mantinha o sorriso no rosto.

— Sim. Além é claro, de me contar que você não passa mesmo de uma piranha. — Sorriu. Seu rosto já estava próximo ao da loira. — Agora vejo que Regina tinha razão. — Seu sorriso aumentou quando, viu o da loira, morrer ao falar da deusa.

— Regina? — Perguntou, desacreditada. — Ela te disse isso? — Descruzou os braços e endireitou a postura.

— Oh, sim. — Riu ao ver que conseguira atingir a loira.

— Tem razão. — O sorriso de Emma retornara em seus lábios. — Eu sou mesmo uma sem vergonha. — Fez a ruiva caminhar para atrás, até que suas costas batessem de encontro com a parede. Emma colocou suas mãos na parede, a cercando. — E sabe do quê mais? — Sorriu debochada. — Regina, a sua mulher, adora esse meu jeito. — A expressão de Mérida, assim como seus punhos, se fecharam. — Ela quase goza, quando me aproximo. — A loira aproximou do ouvido da ruiva, sussurrando, como quem contara um segredo. — Se desfaz quando eu a toco. — Mérida a empurrou, se afastando com raiva de Swan que sorrira.

— Você não passa de uma pobre coitada. — Se voltou novamente para Emma, que continuava sorrindo. Nada do quê a ruiva lhe dissera, poderia magoa-la mais... Ou era o quê a loira imaginara, antes de Mérida completar. — Também, né? Esperar o quê de alguém que não teve pais — Deu de ombros. — Foi abandonada até pela mãe, que prefere pagar para não te-la por perto. — Os olhos de Emma se arregalaram. Quem era aquela mulher e como ela sabia daquilo? Tentou se lembrar, se alguma vez chegara a comentar algo com Regina. — Quem iria te dar educação, não é mesmo? — Mérida completou.

— Isso mesmo, não tenho educação nenhuma. — Disse com fúria, se aproximando rapidamente da falsa Perséfone. — E é justamente por isso, que irei acabar com você! — Emma disse, já com a mão no pescoço da ruiva, que a olhava espantada.

Na pista de dança, Regina andava de um lado ao outro mas sem sair do lugar, aonde prometera a Swan que a esperaria. Tinha uma mãos em seu queixo e, travava uma luta interna consigo mesma. A vontade de ir atrás de Swan e, principalmente ficar ao seu lado era enorme mas, como uma voz que sussurrava em sua mente, igual ao que ouviu da primeira vez em que dançou com a loira, a alertava e a julgava por não estar fazendo o quê, determinada, se comprometeu a fazer que era, encontrar Perséfone. Mas, aparentemente agora que a encontrou, não tinha o menor interesse em estar ao seu lado... nem nesse e muito menos em seu mundo. Não conseguia se ver ao lado da ruiva... Também não conseguia imaginar, caso tivesse Emma ao seu lado mas, ao contrário de com Mérida, com Swan, a rainha do submundo estaria disposta a tentar.

No banheiro, Swan não deu tempo para que a ruiva argumentasse ou se defendesse. A agarrou pelo seus fios vermelhos, puxando com força e lhe tacando com força, de encontro com a parede. Mérida fechou brevemente os olhos com o choque do impacto.