Desejo Proibido

CAPÍTULO 10

Ele dirigia em silêncio pensando nós pros e contras que deviam impedi-lo de sua decisão, mas ao desviar o olhar um minuto da estrada e ver a linda menina sorrindo para ele se esqueceu no que estava pensando.

A muito a queria. A muito a desejava. A muito estava apaixonado por ela.

E por isso estava jogando tudo para o alto.

Tendo certeza do que queria segurou a mão dela que estava sobre seu colo e entrelaçou seus dedos nos dela sorrindo. A viu sorrir e voltou à atenção para a estrada.

Seus pensamentos iam em direções confusas. Mesmo sabendo que não voltaria atrás em suas decisões, ainda sim era difícil admitir que estava desejando que o mundo se explodisse.

Sabia que teria conseqüências envolver-se com Isabella desse modo. A desejava com loucura. Queria toda ela para si, mas não deixava de temer futuros arrependimentos.

Ela parecia não perceber que era errado estar com ele. Que a sociedade iria discriminar o que estavam fazendo. E havia se cansado de tentar convence-la do contrario. Na verdade estava começando a ter medo de ela perceber o quão errado isso era.

Já tinha chutado o balde e a queria. E queria imediatamente.

Estacionou o carro e apertou o volante com força. Virou para olhá-la e ela sorria. Soltou a mão dela e tocou o rosto delicado.

- S/n...

- Eu quero. – ela falou simplesmente e ele assentiu. Saiu do carro e abriu a porta para ela.

Andaram em silencio para dentro da casa e procuraram por Ana. Viu um aviso na cozinha, deixado por Ana.

"Alan seguiu seu conselho e me levou para passear.

Vamos jantar fora. Você e S/n podem se virar por uma noite.

Até mais tarde meus queridos.

P.S: Sofya foi fazer compras para um jantar e disse que chegara tarde."

Terminou de ler o bilhete e sorrindo segurou a mão dela. Não insinuara para Alan sair com Ana para ele poder ficar a sós com S/n, mas que fora conveniente tinha que admitir.

- Josh? – ela chamou ao ver que ele não se mexia e ele a olhou nos olhos. Via o mesmo desejo que ardia nos seus.

Levou sua mão ao rosto macio e afagou as bochechas, desceu o polegar pelos lábios e massageou, sentindo a textura sedosa e macia. Ela tremeu e ofegou abrindo um pouco os lábios.

Hipnotizado pelos lábios dela ele se aproximou mais e a beijou, sentindo seus lábios se moldarem contra os seus. Ela gemeu contra sua boca e seu hálito doce o fez suspirar e deslizou a língua para dentro da dela. Sugou a doce língua em sua boca, chupando-a em seguida.

Agarrou a cintura fina a puxando para ele. Seus corpos se moldaram. As mãos dela agarraram seus ombros enquanto as línguas se moviam juntas, na ânsia de dominar espaço na boca um do outro.

Ela desistiu primeiro ofegante por ar, e ele moveu a boca para sua bochecha, deslizando os lábios pelo seu rosto até o pescoço alvo e delicado, lambeu a pele quente e chupou a fazendo estremecer.