113. Bob

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Sebastian Jauregui Cabello|Point Of View



Cheguei a casa de Jane e anunciei meu nome no portão. Logo estava estacionando em frente a casa ela.

Antes que eu batesse ela abriu a porta e me abraçou.

— Que surpresa boa, Se.

— É que a mama vai fazer sua festa e eu queria te contar pessoalmente.

— Sebastian... Não precisava incomodar elas.

— Foi tranquilo. – A apertei mais contra o meu corpo. – Queria te ver hoje.

— Queria? – Ela selou nossos lábios.

— Muito. – A puxei pela nuca, aprofundando o beijo e logo as mãos dela estavam na minha nuca. Ouvi um pigarro e me afastei... Era um homem... Bem alto e com cara de poucos amigos.

— Não vai nos apresentar seu amigo, filha? – Ou não! Os pai os dela estão em casa. Ela segurou minha mão e caminhamos até eles.

— Se... Essa é Mary e esse é Lester. Meus pais. – Estendi minha mão para Mary, mas ela me puxou para um abraço. O mesmo fez o pai dela.

— Sou Sebastian Jauregui Cabello... Namorado da Jane.

— Esse nome é familiar. – A mãe dela disse.

— Não nos contou que estava namorando, filha.

— Não tivemos tempo para que eu contasse. – Ele ficou desconcertado e ajeitou a postura.

— Cabello... Você conhece a Marechal que foi a guerra? – O pai dela perguntou.

— Sim. Ela é minha mãe. – O homem sorriu.

— Você é de boa família, rapaz. – Ele colocou a mão sobre meu ombro. – Se junte a nós no jantar.

— Não quero incomodar.

— Não é incomodo. Assim conhecemos mais você. – A Mary disse e eu peguei a mão de Jane, que estava sorrindo.

— Você tem duas mães. Vejo sempre elas nas revistas... Elas são muito influentes nos ramos delas.

— Sim. Elas são incríveis e excelentes mães. Ísis e eu temos muita sorte.

— Quantos anos tem sua irmã?

— Oito.

— Ela é uma graça, mãe. – Jane disse e nos sentamos a mesa.

— Uma princesa.

Eu disse e o assunto seguiu fluindo, falamos só sobre mim. Eu me senti muito seguro conversando com eles.

— Jane... Você escolheu bem. Esse rapaz é um encanto. – A mãe dela disse retirando os pratos.

— Obrigado, Sra. Levy.

— Nos chame pelo primeiro nome, querido. Já és de casa.

— Obrigado. E o jantar estava muito bom. – Escutamos uns bits e os dois pegaram algo no bolso.

— Droga! – Eles largaram os pratos.

— O que houve? – Jane perguntou.

— Um acidente muito grave. Um ônibus e um caminhão se chocaram. Precisamos ir, a emergência deve estar um caos.

Eles me abraçaram, se despediram de Jane e saíram correndo.

— Nana? – Uma senhorinha veio da cozinha. – Me diz se ele não é o Deus grego que te falei? – A senhora sorriu para mim.

— Prazer. – Me levantei para cumprimentar ela.. – Sebastian.

— Um prazer, rapaz. Já ouvi muito a seu respeito.

— Espero que coisas boas.

— Sim. Até agora nenhuma reclamação.

— Que bom. – Soltei nosso abraço.

— Nana, nós vamos subir. O jantar estava maravilhoso como sempre.

— Sim. Estava ótimo.

— Obrigada, meninos.

Jane pegou minha mão e subimos a grande escadaria da mansão dela. O quarto era com as paredes escuras. Haviam alguns desenhos na parede e várias fotos.

— O que achou?

— Bem no seu estilo. – Sentei na poltrona ao lado da cama e ela trancou a porta... O que fez meu coração disparar... Meu senhor....

— Senta na cama.

— Acho que não é apropriado. – Ela sentou no meu colo de frente pra mim. — Aí meu Deus. – Murmurei segurando o estofado do sofá com força.

— Você é muito tímido, bebê. Sério! Quando te via na escola, sempre rodeado de amigos e com várias garotas... Pensei que já havia dormido com metade da escola.

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