114. Festa

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Camila Cabello |Point Of View


Sebastian contava empolgado como tinha sido a noite dele e eu sorria para ele.

— Ela é incrível, papa. Me ajudou a não ficar nervoso... Foi paciente...

— Que bom, pequeno. Não vai se emocionar e fazer em todos os cantos que sua mama vai enfartar.

— Não, papa. Mas eu quero fazer de novo.

— Pode fazer, mas não esquece de se prevenir. Sua mama vai marcar um médico para ela e vocês vão juntos... Os pais dela são médicos, falei que não precisava, mas sua mãe insiste... Ai vocês usam camisinha, ela toma pílulas e sua mama consegue dormir sossegada.

— Acho que a mama fez bem. Conheci os pais dela ontem...

— Sebastian! Você transou com os pais dela lá?

— Não. – Me sentei novamente. — Eles foram chamados no meio do jantar.

— Tem que respeitar os pais dela.

— Sim, papa.

— Eles gostaram de você?

— Sim. Eles reconheceram meu sobrenome, já estavam me tratando bem, mas depois disso ficaram mais seguros.

— Eles são bons?

— Sim. Parecem gente boa.

— Ai deles se te tratassem mal.

— Papa...

— Não. Você não é qualquer um... Vai ter que me encarar se falar um “A” torto para você.

— Eles foram legais, papa. Foi uma noite inesquecível. – Sorri para ele... E lembrei da primeira vez que fiquei com Lo.

— Melhor assim. Que bom que está feliz, general.

Fiquei contando dos meus projetos para o QG.

— Como está o Heitor?

— Indo bem. Se dedicando bastante... E acho que ele está de namoro com uma das colegas. São um casal bonitinho...

— Mas não pode, papa.

— Não é oficial, general. E... Ir contra o amor não é do meu feitio. – Ele sorriu para mim.

— Você está certa. – Ele levantou. — Estava ótimo o almoço. Vou pegar a Ísis na empresa e passear com ela. Aproveito e converso com a mama.

— Não dê detalhes... Só diga que está feliz

— Ok, papa

Ele me abraçou e saiu dali. Organizei as coisas e logo voltei ao trabalho.

Estava conferindo os registros dos suplentes e Lauren entrou na minha sala.

— Amor? Está bem?

— Sim. Só estou cansada de trabalhar e me dei folga.

— Como sócia da sua empresa... E meia chefe sua... Acho que devo te punir pela falta de profissionalismo. – Falei séria e repousei as mãos em frente ao meu corpo. Ela sorriu e cruzou os braços.

— Vai me punir como?

— Ainda não sei. – Arrastei meus papéis até que todos caíssem no chão. — Mas vai ser bem aqui nessa mesa... E depois vamos para aquele sofá e vamos terminar naquele tapete.

— E se eu falar que não vou trabalhar amanhã também... A senhora vai me punir mais?

— Sim. Vai ser mais fodida... Punida por mim. – Ela sorriu e depois mordeu o lábio. — Tranque a porta, Sra. Jauregui. – Ela trancou e caminhei até a parte da frente da mesa, sentando nela.

— Você está falando séria...

— Cale a boca, Sra. Jauregui. Estamos no meio da sua punição.

— Ai meu Deus. – Ela disse e mordeu o lábio.

— Porque não está tirando a roupa ainda?

— Claro. – Ela disse e com uma calma mais que sensual, começou a tirar... Ela nem tinha aberto a blusa e eu já estava faiscando, mas me mantive séria.

— Chega mais perto, Sra. Jauregui.

Completamente nua ela se aproximou... Me olhando nos olhos, mas perdi os dela quando comecei a analisar seu corpo monumental. Não por ser sarado ou mignon... Mas por ser dela. Me perderia em qualquer versão de Lauren Jauregui que me fosse apresentada.

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