Ino pensava no que poderia ter feito para ser tão abençoada. Seu namorado era perfeito, sua família era perfeita e agora teria o filho perfeito. Não poderia estar mais feliz.
— Bom dia, meu amor.
Diz entrando na cozinha beijando Sai. Hoje teria que passar no hospital para encontrar a doutora Izumi e o resto das garotas.
— Está se sentindo bem? Parece quente. — fala passando a mão pela testa e pescoço do namorado, que não estava com uma expressão muito boa.
— Deve ser só febre, já vou melhorar.
Ino estava preocupada. Já faziam alguns dias desde que percebeu que Sai estava perdendo peso de uma forma considerável e também estava com tonturas.
— Acho melhor ir no hospital comigo ver se você tem alguma coisa.
— Tudo bem, vamos.
Assim, depois de comerem se preparam e foram juntos ao hospital. Ino tentou o acompanhar na consulta mas Sai insistiu para ela não perder a sessão com a psicóloga.
— Olá Ino, nós já começamos. — Izumi cumprimentou amigavelmente, como sempre.
— Ah, perdão. Eu tive que resolver algumas coisas.
— Sem problemas, querida. Estávamos falando sobre insegurança, ser mãe é uma responsabilidade muito grande e isso pode causar medo. Você tem algum ao qual queria compartilhar com suas colegas?
— Eu acho que tenho medo do mundo.
— Como assim? — Hinata perguntou confusa.
— Não sei muito bem, mas é óbvio que o mundo é perigoso, então acho que tenho medo disso. Qualquer coisa pode acontecer na rua, na escola ou no trabalho, pessoas conseguem ser cruéis quando querem.
— E você não quer que nada aconteça ao seu bebê? — Izumi concluiu.
— Exatamente.
— Isso é tão compreensível, mas pare para pensar que ainda é cedo, seu filho vai enfrentar dificuldades como todas as pessoas e é aí que você, como mãe, entra na história. Vocês precisam ter em mente que vão ser a maior influência para essas pessoas, então dê o exemplo, ensine o certo e o errado. Que no momento que precisarem sua voz irá soar na cabeça dessa criança e ela saberá o que fazer.
— Você é tão incrível com as palavras Izumi, não tem filhos.
— Não, não tenho filhos — ela disse rindo — adoraria, mas ainda não encontrei a pessoa certa.
— Eu tenho algo a dizer… — disse alguém com uma voz baixa.
— Pode falar, Temari. Ninguém aqui vai te julgar, estamos sempre nos apoiando.
— Eu também tenho medo. Medo de ser uma mãe ruim porque eu não vim preparada para isso, eu não tenho ideia do que fazer e o que mais me assusta é errar e acabar fazendo meu filho me odiar.
— Temari, porque seu filho te odiaria? — pergunta Sakura em tom de compreensão.
— Porque essa era minha relação com meu pai. Agora nos damos bem, mas na adolescência digamos que eu era rebelde e meu pai detestava isso, e acabávamos brigando. Teve um dia que discutimos muito feio e eu disse que odiava ele — admitiu segurando o choro. — Não era verdade, eu não odiava ele, mas olhando agora tudo o que eu me lembro é da expressão dele. Eu vi decepção e tristeza e agora fico pensando em como ele se sentiu na época, ouvindo da boca da própria filha que o odiava. E se isso acontecer comigo também? E se ele dizer que me odeia?
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De repente grávidas
Romance5 mulheres em mundos completamente diferentes ficaram grávidas. Gravidez não planejada e isso faz elas ficarem perdidas Afim de terem algum apoio emocional elas vão em uma psicóloga que é onde ocorre o primeiro encontro das 5, e de lá nasce uma amiz...