hey baby! (Choni infantilismo)

16 - Dog

Narrador POV

Uma semana já havia se passado desde o acontecimento repentino e apavorante de um encontro desagradável com alguém horrendo. Cheryl passou um bom tempo se remoendo com esse assunto, o que resultou em algumas noites de insônia que preocuparam a Toni. Não importava quantas vezes ela dizia que faria de tudo pra não deixá-la, Cheryl parecia ficar mais apavorada com a hipótese.

Neste momento, Toni estava na cozinha preparando o almoço enquanto cantarolava uma música latina. Cheryl apareceu no local com uma chupeta na boca enquanto engatinhava pelo chão. A mais velha ao notar aquilo, franziu a testa soltando uma risada baixa.

- Meu amor,por que você tá engatinhando?

Cheryl a olhou e ficou de joelhos em sua frente. Seus cabelos longos e ruivos caíram sobre o seu rosto, mas ela logo tratou de afastá-los.

- Puque os cacholinhos andam axim e os bebês tobem. Cherry é um bebê!

Sua resposta fez Toni soltar um sorriso no canto da boca, se esticando pra pegar a mais nova em seus braços, a ajeitando em seu colo. Cheryl aproveitou a oportunidade e deitou a cabeça em seu ombro.

- Isso pode machucar seus joelhos, Cherry. - alertou.

- Dodói? - a pequena perguntou.

- Sim. Não acha melhor parar?

- Se Cherry palar, nom tem dodói?

- Não, não tem.

- Masi Cherry que andar igual bebê.

- Eu não estou brigando com você. Só estou dizendo que isso vai fazer seus joelhos doerem. - Cheryl coçou a parte de trás da cabeça.

- Tá bom, Mommy! - a abraçou com mais força.

- Vamos almoçar? - Toni questionou.

- Xim! - ela disse animada.

Toni POV

Depois de almoçarmos, ficamos na sala. Eu sentada no sofá e Cheryl sentada no tapete, rodeada de brinquedos que estavam espalhadas por toda parte. Era uma dificuldade de andar por ali, preferi nem arriscar, não queria pisar em algum brinquedo e machucar o pé.

- Tee-Tee?

A encarei assim que sua voz soou em meus ouvidos.

- Oi, meu amor?

- Xoninho.

Seu tom manhoso e o biquinho que ela fez, me deu uma vontade súbita de abraçá-la com toda a minha força. Porém, apenas me limitei em sorri r estender minhas mãos em sua direção, chamando ela pra vir até mim. Ela se levantou e se sentou no meu colo.

Senti seu rosto em meu pescoço, já que ela decidiu escondê-lo ali. Fiz carinho em sua cabeça enquanto cantarolava uma música baixinha. Beijei sua testa quando ela se aconchegou mais e a apertei com mais firmeza. Ela não demorou a cair no sono.

A deixei deitada em um dos sofás, tomando cuidado pra não acordá-la. Ajeitei sua cabeça em uma das almofadas e coloque a chupeta em sua boca. Peguei todos os seus brinquedos e guardei em seu baú, o que tomou uma boa parte do meu tempo. Arrumei algumas coisas na casa e quando terminei, me sentei na poltrona e liguei a TV, soltando um suspiro de alívio.

Passei a tarde toda assistindo filmes, e foram muitos, muitos mesmo. Eu tinha bastante tempo a tarde quando não trabalhava, ou não tinha o que fazer. Não peguei no sono nenhuma hora, o que foi uma surpresa pra m.im, porque sinceramente, eu dormia sempre que eu tenho oportunidade.