Narrador POV
- Bom, Cheryl...meu nome é Peaches como você ouviu, né? - a garota se sentou no sofá.
- Xim, Cherry xabe! - respondeu.
- Já tomou banho? - Cheryl assentiu indo em direção ao baú de brinquedos.
- Já mamou também?
- Xim! Mommy cudou da Cherry antes de ir pa falculdade. - respondeu pegando alguns brinquedos e os jogando no tapete antes de se sentar no mesmo e começar a brincar.
- Ok. O que você gosta de fazer? - se sentou ao lado dela.
- Bincar e vê desenho. Cherry tobem gota de desenhar puque é legal e candu Cherry pala de bincar é puque Cherry fica cum xoninho e tem que mimir. - explicou montando os blocos quadrados.
- Ah sim! - se mostrou interessada - Posso brincar com você?
- Voxe xabe bincar? - questionou desviando a atenção do brinquedo.
- Acho que sim! Se for pra montar os blocos...
Cheryl começou a ensiná-la como brincar, Peaches estava impressionada,sabia o que era infantilismo mas nunca cuidou de ninguém assim. Havia mentido ao pai de Cheryl, mas mesmo assim quis cuidar dela e se surpreendeu ao descobrir que a inteligência da garota não era como de uma criança de 3 anos.
Também não imaginava que Toni morava com ela,não sabia nada sobre Toni desde o colegial, desde que haviam se separado, desde o acontecimento. Sabia que a latina não a perdoaria nem tão fácil mas estava disposta a conseguir seu perdão e não desistiria até conseguir.
Passaram uma pequena parte do tempo ali já que Clifford chegou em alguns minutos pra alegria de Cheryl. Levou a menina pra almoçar cumprimentando e convidando também a babá pra ir junto a eles,só que a mesma recusou e disse que iria aproveitar seu horário de almoço pra poder resolver algo.
Sendo assim Clifford e Cheryl foram juntos até o restaurante que o homem costumava a frequentar,comeram,conversaram e brincaram aproveitando o tempo que tinham de pai e filha.
Após comerem Clifford decidiu levar a filha pro seu local de trabalho já que a menina sempre pedia pra conhecer onde seu pai trabalha,seguiram viajem rapidamente no carro e ao chegarem se depararam com Arthur andando pelo local.
- TUTU! - Cheryl gritou alegre ao ver seu amigo.
- Pequena Cheryl,que saudades! - abriu os braços e a garota logo se aconchegou nos mesmos sendo levantada sem esforço do chão já que Arthur era forte.
- Cherry tobem xentiu falta,Tutu! - encostou a cabeça no ombro do maior.
- Chegou algo importante? - Clifford perguntou ao ver papéis nas mãos do agente.
- Sim. Um é uma denúncia de um assassinato na Wall Street,não se preocupe pois já mandei policiais pra cuidarem de tudo. Não achamos nada sobre o assassino,nem digitais,arma etc. Mas vou dar uma olhada nisso. O que eu acho que o senhor vai se interessar mais vai ser pelo telefonema da clinica hoje. Disseram que os remédios não estão fazendo efeito e ela está piorando cada vez mais.
Ao ouvir a seguinte notícia Clifford sentiu como se não existisse mais chão ou como se estivessem esmagando seu coração, seu estado de preocupação se elevou e sem perceber já não tinha mais visão de nada.
(...)
- Papai codou? - pode ouvir uma voz de longe quando começou a acordar.
- Acho que sim! - uma voz um pouco mais grossa soou em seus ouvidos.
Logo seus olhos se abriram por completo tendo uma visão embaçada que melhorou em alguns segundos.
- Papai tá bem? - Cheryl se aproximou do pai que se levantava com ajuda de Arthur - Puque papai caiu e mimiu no chão?
A menina questionou com sua inocência ganhando um sorriso fraco dos dois homens que estavam ali.
- Papai não dormiu,filha. Eu só não me senti bem e acabei caindo. - explicou melhor recebendo um aceno da mesma.
- Como se sente, senhor? Sei que deveria ter dado essa notícia com um pouco mais de cautela.
- Estou bem, não se preocupe! E a culpa não é sua,de qualquer jeito isso iria acontecer.
- Quem tá dodói,papai? - Cheryl perguntou em um tom curioso
- Como assim, pequena?
- Cherry ouviu Tutu faiar ti aguém tava piolando. - explicou - Quem é,papai?
Clifford ficou um pouco apreensivo,não podia contar pra ela agora.
- Papai não pode contar agora,mas alguma dia você vai saber, ok?
Cheryl assentiu.
- Papai,leva Cherry pa conhexer o tabaio. - pediu com uma voz manhosa fazendo um biquinho Clifford sorriu.
- Arthur leva você pra conhecer,preciso resolver algo importante agora. - se levantou - Cuida de tudo pra mim até eu voltar?
- Claro, senhor!
- Ela tem mais meia hora aqui. - disse ao olhar as horas no relógio. - Pode levá-la pra casa as 15:00,por favor? É o fim do almoço da babá dela.
- Sem querer me intrometer mas já fazendo isso, por que contratou uma babá? Toni não cuida mais dela?
- Não, é que Toni foi aceita na faculdade e o horário dela é das 14:00 até as 19:00 da noite. Ninguém podia cuidar dela,já que todos que a conhecem trabalham,então,essa foi a única solução.
- Ah,sim!
- Estou indo,até logo. - disse dando um beijo na testa da filha antes de se retirar.
- Vamos conhecer o departamento e matar sua curiosidade?
- XIM! - Cheryl disse alegre.
- Então vamos lá!
[...]
o q tão achando da peaches?
e da fic? tão gostando??
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hey baby! (Choni infantilismo)
FanfictionCheryl teve os pais assassinados quando tinha apenas 3 anos de idade. Sua guarda foi dada a tia que odiava o jeito infantil da garota que de acordo com os anos,por mais que tenha crescido,desenvolveu infantilismo. Sua tia um dia se cansou de aturar...