28 - Babysiter

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Narrador POV

- Bom, Cheryl...meu nome é Peaches como você ouviu, né? - a garota se sentou no sofá.

- Xim, Cherry xabe! - respondeu.

- Já tomou banho? - Cheryl assentiu indo em direção ao baú de brinquedos.

- Já mamou também?

- Xim! Mommy cudou da Cherry antes de ir pa falculdade. - respondeu pegando alguns brinquedos e os jogando no tapete antes de se sentar no mesmo e começar a brincar.

- Ok. O que você gosta de fazer? - se sentou ao lado dela.

- Bincar e vê desenho. Cherry tobem gota de desenhar puque é legal e candu Cherry pala de bincar é puque Cherry fica cum xoninho e tem que mimir. - explicou montando os blocos quadrados.

- Ah sim! - se mostrou interessada - Posso brincar com você?

- Voxe xabe bincar? - questionou desviando a atenção do brinquedo.

- Acho que sim! Se for pra montar os blocos...

Cheryl começou a ensiná-la como brincar, Peaches estava impressionada,sabia o que era infantilismo mas nunca cuidou de ninguém assim. Havia mentido ao pai de Cheryl, mas mesmo assim quis cuidar dela e se surpreendeu ao descobrir que a inteligência da garota não era como de uma criança de 3 anos.

Também não imaginava que Toni morava com ela,não sabia nada sobre Toni desde o colegial, desde que haviam se separado, desde o acontecimento. Sabia que a latina não a perdoaria nem tão fácil mas estava disposta a conseguir seu perdão e não desistiria até conseguir.

Passaram uma pequena parte do tempo ali já que Clifford chegou em alguns minutos pra alegria de Cheryl. Levou a menina pra almoçar cumprimentando e convidando também a babá pra ir junto a eles,só que a mesma recusou e disse que iria aproveitar seu horário de almoço pra poder resolver algo.

Sendo assim Clifford e Cheryl foram juntos até o restaurante que o homem costumava a frequentar,comeram,conversaram e brincaram aproveitando o tempo que tinham de pai e filha.

Após comerem Clifford decidiu levar a filha pro seu local de trabalho já que a menina sempre pedia pra conhecer onde seu pai trabalha,seguiram viajem rapidamente no carro e ao chegarem se depararam com Arthur andando pelo local.

- TUTU! - Cheryl gritou alegre ao ver seu amigo.

- Pequena Cheryl,que saudades! - abriu os braços e a garota logo se aconchegou nos mesmos sendo levantada sem esforço do chão já que Arthur era forte.

- Cherry tobem xentiu falta,Tutu! - encostou a cabeça no ombro do maior.

- Chegou algo importante? - Clifford perguntou ao ver papéis nas mãos do agente.

- Sim. Um é uma denúncia de um assassinato na Wall Street,não se preocupe pois já mandei policiais pra cuidarem de tudo. Não achamos nada sobre o assassino,nem digitais,arma etc. Mas vou dar uma olhada nisso. O que eu acho que o senhor vai se interessar mais vai ser pelo telefonema da clinica hoje. Disseram que os remédios não estão fazendo efeito e ela está piorando cada vez mais.

Ao ouvir a seguinte notícia Clifford sentiu como se não existisse mais chão ou como se estivessem esmagando seu coração, seu estado de preocupação se elevou e sem perceber já não tinha mais visão de nada.

(...)

- Papai codou? - pode ouvir uma voz de longe quando começou a acordar.

- Acho que sim! - uma voz um pouco mais grossa soou em seus ouvidos.

Logo seus olhos se abriram por completo tendo uma visão embaçada que melhorou em alguns segundos.

- Papai tá bem? - Cheryl se aproximou do pai que se levantava com ajuda de Arthur - Puque papai caiu e mimiu no chão?

A menina questionou com sua inocência ganhando um sorriso fraco dos dois homens que estavam ali.

- Papai não dormiu,filha. Eu só não me senti bem e acabei caindo. - explicou melhor recebendo um aceno da mesma.

- Como se sente, senhor? Sei que deveria ter dado essa notícia com um pouco mais de cautela.

- Estou bem, não se preocupe! E a culpa não é sua,de qualquer jeito isso iria acontecer.

- Quem tá dodói,papai? - Cheryl perguntou em um tom curioso

- Como assim, pequena?

- Cherry ouviu Tutu faiar ti aguém tava piolando. - explicou - Quem é,papai?

Clifford ficou um pouco apreensivo,não podia contar pra ela agora.

- Papai não pode contar agora,mas alguma dia você vai saber, ok?

Cheryl assentiu.

- Papai,leva Cherry pa conhexer o tabaio. - pediu com uma voz manhosa fazendo um biquinho Clifford sorriu.

- Arthur leva você pra conhecer,preciso resolver algo importante agora. - se levantou - Cuida de tudo pra mim até eu voltar?

- Claro, senhor!

- Ela tem mais meia hora aqui. - disse ao olhar as horas no relógio. - Pode levá-la pra casa as 15:00,por favor? É o fim do almoço da babá dela.

- Sem querer me intrometer mas já fazendo isso, por que contratou uma babá? Toni não cuida mais dela?

- Não, é que Toni foi aceita na faculdade e o horário dela é das 14:00 até as 19:00 da noite. Ninguém podia cuidar dela,já que todos que a conhecem trabalham,então,essa foi a única solução.

- Ah,sim!

- Estou indo,até logo. - disse dando um beijo na testa da filha antes de se retirar.

- Vamos conhecer o departamento e matar sua curiosidade?

- XIM! - Cheryl disse alegre.

- Então vamos lá!

[...]

o q tão achando da peaches?

e da fic? tão gostando??

hey baby! (Choni infantilismo)Onde histórias criam vida. Descubra agora