𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

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PRÓLOGO

Após a morte de sua esposa, a Duquesa, o Duque ficou sem direção

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Após a morte de sua esposa, a Duquesa, o Duque ficou sem direção. Não apenas por tê-la perdido, mas por ter ficado com a responsabilidade de criar o fruto da relação deles, mas isso não quer dizer que ele jamais a amou, muito pelo contrário.

O amor era existente entre eles, quase palpável.

Mas a falta de uma mulher ao seu lado durante meses, fez com que ele fizesse o que jamais faria se sua esposa ainda estivesse entre os vivos, ele foi em busca de uma concubina.

A jovem escolhida era bela, mas não ingênua, só que isso não foi o suficiente para que ela não caísse nas garras daquele homem.

Eles pelo menos pareciam felizes, mas o curso daquele relacionamento mudou quando um ano depois do herdeiro de Hastings nascer, a jovem concubina descobriu estar grávida e quando contou ao homem, ele tentou de tudo para que ela aborta-se.

Então a jovem fugiu, procurando por ajuda de quem jamais pensou em voltar a ver, uma velha amiga poderia a ajudar.

E o Duque, irado pelas escolhas da mulher, não economizou esforços para encontrá-la e retomar o seu direito sobre sua filha.

Os irmãos Basset encontravam-se no escritório da casa de Clavidor e estavam a discutir, o que não era novidade para ninguém daquela residência, não depois da morte do pai de ambos. E o assunto que falavam era sobre a imprudência de Simon e a insistência de sua irmã.

— Você quer sair pelo mundo e deixar os negócios da família aos meus cuidados? — Pergunta a garota indignada com seu irmão, cravando as unhas no estofado da poltrona na qual se encontrava sentada.

— Você sempre quis isso, qual seria o problema? — sentado de frente para a jovem, ele a respondeu, embora mesmo sabendo que não era aquele o combinado entre ambos.

— O problema?! — perguntou já impaciente com o mais velho. — É que combinamos de cuidarmos de tudo juntos. — Celina respirou fundo e tentou fortemente em se manter calma. — Você me prometeu isto, Simon!

— As coisas mudaram, Celina. — pronunciou-se com uma expressão vazia, como se estivesse muito longe daquela residência.

— Não! — Ela responde ríspida ao levantar-se de seu assento. — Você mudou depois que ele se foi.

— Não retomaremos este assunto. — respondeu frio, ao olhar para a garota à sua frente.

— Sei que não era próximo dele e entendendo seus motivos. — a morena fungou tentando se segurar para não chorar na frente de seu irmão. — Mas poderia tentar por mim, Simon.

Não recebendo nenhuma resposta a jovem assente e sai do escritório segurando suas lágrimas, ela não estava apenas com raiva das imprudências do seu irmão, estava cada vez mais decepcionada com o homem que a colocou no mundo, por qualquer que seja o que ele tenha dito ao Simon em seu leito de morte, aquilo havia mudado o irmão que tão bem ela conhecia.

The Basset - Anthony BridgertonWhere stories live. Discover now