FIREWORKS - akaza x reader/oc female

06 - SEQUESTRO.

Eu estava deitada numa cama e pelo que parecia já era de manhã. Ainda um pouco desorientada, tento me levantar, mas aí percebo que algo está prendendo os meus pulsos. Cordas.

No final só consegui ficar sentada.

— Ei! Tem alguém aí?! É melhor parar com essa brincadeira sem graça!

Se não me falha a memória, lembro-me de ter batido a cabeça em uma pedra, e depois disso apaguei. Foi aquele demônio que me trouxe aqui!

— Pare de fazer baderna, eu não sou surdo.

Aí está ele! Esse idiota me sequestrou!

— Me tire daqui! Eu não sou um animal para ficar preso!

— Não. Isso é o preço por ter quase me matado.

— ... Onde eu estou?

— Não te interessa. Você me seguiu porque quis.

— Se eu estou perguntando é porque me interessa! – digo já vermelha de raiva.

Reparei nas mãos do demônios e percebi que tinha uma marmita nelas.

— Onde arranjou essa comida que está nas suas mãos?

— Não irei contar.

— Vindo de você isso deve estar envenenado...! — fiz cara de nojo.

— Me insultando desse jeito... Por acaso você não tem medo de morrer?

— Não, e você nem come homens.

Essa frase saiu meio estranha, o que quase me arrancou um riso.

Em um piscar de olhos Akaza aparece bem na minha frente, agachado em cima da cama.

De onde vem essa velocidade? Parece até teletransporte.

— Eu tenho um colega chamado Douma que vai adorar te conhecer, o que acha?

Ele está perto demais. É de propósito?

— Nunca que eu quero conhecê-lo, aposto que deve ser um demônio igual a você! Nem que demore anos, eu vou arranjar um jeito de sair daqui...! E mudando de assunto. – reparo em meu corpo cheio de curativos. – Foi você que fez isso?

— Sim, suas coisas de primeiros socorros estavam na sua bolsa.

— Como você sabe fazer primeiro socorros?

— Não sei, só coma logo essa comida.

— Como eu vou comer isso sem minhas mãos?

— Quer que eu te dê na boca? — esboçou um sorriso maroto.

— C...Cale sua boca! Eu me viro sozinha!

Tentei pegar a comida com minhas mãos, mas não dava.

— Parece que você não está conseguindo comer, não é? Bebê? — riu.

— Tá tirado com a minha cara?

Sem paciência ele senta ao meu lado, pegando hashis.