Cap 88

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157;

Que dia maluco do caralho irmão, pô, várias paradas acontecendo de uma vez só.. Bom que agora tudo se resolveu, os problemas foram embora todoa de uma vez.

Pietra morta, Maicon ficou, Nascimento voltou lá pro Paraguai.. Só sobrou o caô que eu criei com o CV, mas isso aí é um bagulho eterno, pô, nem posso reclamar dessa porra. Foi escolha minha.

Rum, até a doutora me surpreendeu hoje.. Matou a Pietra mesmo, pedi pro Terror só dar um jeito de deixar ela morta. Um tiro no meio da cabeça dela mesmo, tá maluco, quem ressuscita uma vez podia muito bem ressuscitar outra. Agora tá morta mesmo.

Só fui saber de tudo isso aí, quando deram entrada aqui na clínica. Fui pra lá ajudar ninguém não, pô, fiquei na segurança máxima da minha menor.

Se a doutora tivesse me esperado, eu tinha resolvido isso pra ela. Ia mandar uma tropa pra lá, pra trazer a Helo na segurança, tudo certinho. Não fico demonstrando nada não, mas a menina é importante pra mim também, filha dela ainda, considero pra caralho.

Não gostei do que ela fez não. Papo seríssimo.

Deixou a nossa menor sem ninguém, assistência nenhuma. Bagulho feião isso, pelo menos teve a noção de me avisar o que tava rolando.

Agora tá toda fodida, mais dois dias aqui na clínica pra ela se recuperar certinho. A minha vontade é de estourar ela na porrada, mó otária, tem que se foder mesmo.

Letícia: Qual foi? - Levei um susto maneiro, logo encarei ela negando.

157: Qual foi o que? - Cruzei os braços e ela balançou os ombros. - Tá bem porra?

Ela me olhou cansada, suspirou e deu uma encarada nas duas pequenas dormindo. Letícia é doida por elas mesmo, faz de tudo, pô, até agora tô impressionado.

Letícia: Eu tô, na medida do possível.. Sério não me olha assim, sei o que você tá pensando e sinceramente, não quero brigar.. - Bufei concordando numa boa.

157: Só não faz mais isso, pô, na moral mesmo Letícia. Tu sabe que eu podia ter feito tudo na calada, tu não tinha se machucado e nem nada.

Levantei tirando o boné da cabeça, larguei na poltrona e fui perto da cama. Porra a sorte dela, é que eu amo ela.

Letícia: Eu sei, mas como mãe é o meu dever Marcos. - Esticou a mão e eu segurei encarando a aliança alí no dedo dela. - O nosso dever.. Prometo que nunca mais faço isso, sem você.

157: Esquece isso aí agora, nem quero falar dessas merdas. - Sentei na ponta da cama. - Bora viajar? Nós casou e não aproveitou nada, nem a lua de mel.

Ela sorriu concordando e entrelaçou nossas mãos, uns meses atrás essas coisa me deixavam estranho. Agora nem ligo, minha mulher pô, tenho que acostumar com essas coisas.

Letícia: Eu ia comentar com você sobre isso, a gente tá precisando tanto de um tempo, longe de tudo e só nós quatro. Gramado é um lugar legal, bonito, só é tudo bem caro lá. - Concordei rindo.

157: Dinheiro não é problema pra nós não Letícia, relaxa pô. Vou me organizar certinho, resolver umas paradas e nós vamos. - Beijei a mão dela. - Tu é maluca em, rum, cada dia tu me surpreende de um jeito doidão.

Letícia: Ainda não se acostumou? Sabe que eu sou uma caixinha de surpresas. - Riu baixo me mandando um beijo.

Pra essa maluca eu dou o mundo, papo reto. Mulherão do caralho, postura perfeita irmão, não acho outra dessa nunca. Ela é a mulher da minha vida, pô.

...

ARTIGO 157Where stories live. Discover now