CAPÍTULO LXXIX

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Boa leitura!

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Mark estava tão aborrecido com o fato de Chenle tê-lo superado facilmente que não queria aceitar que o outro já não sentia mais nada por ele e até o evitava.

Mark gostava de Chenle e realmente chegou a amá-lo, ainda se perguntava porquê se pôs a fazer aquelas coisas com Jungwoo, tendo consciência de que amava Chenle. Mas erros são assim mesmo, uma vez cometidos, jamais poderão voltar atrás e arrependimentos não trás ninguém de volta.

Agora ele estava fumando um baseado enquanto enchia a cara em bebidas fortes e estava assim, sentado em uma cadeira olhando para o lado de fora, o sol já se pondo a mais de uma hora. Ele não queria parar, porque beber e fumar era o único meio de esquecer um pouco de Chenle, se contendo para não ir procurá-lo.

Ele estava odiando o fato de Donghyuck estar embaixo do mesmo teto que seu ex-namorado. Mark até pensava que eles estavam ficando, porque com Chenle sempre foi assim. Se ele sentisse vontade de beijar alguém e se essa pessoa o atraía, ele o beijava sem êxito.

Já era noite e Mark havia adormecido. No chão várias garrafas de bebidas fortes variadas. O cômodo fedia a cheiro forte de maconha, insuportável e a casa não estava muito organizada. Jungwoo não morava com Mark, mas sempre estava com Mark e naquele momento ele havia acabado de chegar todo perfumado e bem arrumado.

— Que fedor de maconha. — Ele resmunga fechando a porta, vendo Mark jogado na cadeira, adormecido. Ele revirou os olhos bufando indo até Mark. Ele envolveu com dificuldade suas mãos na cintura do outro e tentou levantá-lo, mas ele estava mais pesado que o normal. — Bebum desgraçado. Olha pra você, todo miserável por causa de um merdinha como o Chenle. Certo ele fez! — Ele diz cheio de ressentimento e raiva arrastando Mark pelo cômodo, até o jogar na cama sem cuidado algum, tirando seus sapatos.

Assim que ele o deixou jogado na cama, ele sabia que tão cedo ele iria acordar e então caminhou rapidamente para a gaveta de Mark e a abriu, vendo muitos bolos de dinheiro. Ele logo pegou uma quantia gorda e olhou mais uma vez para trás, para ter certeza que Mark estava mesmo dormindo. Depois de pegar o que precisava, ele guardou em sua carteira, arrumando o resto do dinheiro no lugar.

Ele não vai desconfiar.

— Desgraçado, filho da puta. — Ele cospe as palavras olhando com desprezo para Mark antes de sair do quarto e rapidamente de sua casa. Como Mark estava totalmente bêbado e em um sono pesado, certamente ele não daria conta de que Jungwoo esteve por lá.

Assim que Jungwoo colocou seus pés para fora da casa de Mark, ele caminhou alguns quarteirões para não causar desconfiança nos vizinhos e logo entrou dentro de uma Mercedes Bens preta.

Ele estava se sentindo o chefe deles, mesmo não sendo bem assim. Na verdade, Jungwoo e Mark sempre estavam metidos com drogas e roubos. Eles faziam o possível para não serem descobertos fazendo um bom trabalho, então, acabavam dividindo o dinheiro. Mas a ganância de Jungwoo não o deixava satisfeito apenas com sua parte, então, ele sempre roubava Mark para seus próprios bens.

Depois de alguns minutos, a Mercedes parou em um hotel bem luxuoso. Jungwoo apenas desceu do carro sem agradecer ou falar uma palavra se quer com os homens fortes de preto e logo entrou no local.

— Quarto 67. — Ele diz com superioridade para a recepcionista e logo pega a chave.

Após chegar no quarto solicitado, Jungwoo logo entrou sorrindo ao ver o homem bem vestido tatuado tragando um cigarro.

— Finalmente. — O homem jovem diz deixando o cigarro no cinzeiro, caminhando em direção a Jungwoo. — Pensei que não viria nunca. — Ele sorri beijando seus lábios com ganância, segurando firme em sua nuca. Só com aquele beijo, Jungwoo já estava completamente se desmanchando em seus braços, o agarrando com vontade.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Where stories live. Discover now