CAPÍTULO XCVI

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Boa leitura

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Depois do tão esperado "sim", o casal estava muito animado para finalmente se unirem de vez. Jeno estava em sua empolgação absurda, vibrando de alegria por saber que finalmente teria para sempre seu 'gatinho'. Ele não era inseguro quanto ao amor que Jaemin sentia por ele, pois o mais novo sempre demonstrava isso claramente com atitudes, então, era certo de que Jaemin verdadeiramente o amava loucamente — mesmo que as vezes em dias nublados, a paranóia chegava e então ele se perguntava se Jaemin realmente o amava e gostava de sua companhia ou se só estava fingindo; não, definitivamente não tinha como fingir nada naquela relação.

As vezes ele sorria e se divertia ao se lembrar de quando Jaemin ainda frequentava a igreja e ele ficava atrás, apenas para irritá-lo. No início era só mais uma brincadeira, mas não contou que se apaixonaria rápido demais pelo filho do pastor. Mesmo que não parecesse — mentira, é tão nítido! — Jaemin morre por Jeno e é capaz de tudo por ele. Até seu ciúmes muita das vezes é fora de controle, mas ele jura que está tentando mudar isso.

— Você já experimentou milhões de ternos e não gostou de nenhum e são tão lindos. O que está acontecendo com você? — Nakamoto suspira se jogando na poltrona da loja exausto.

— Não gostei de nenhum e é o meu casamento! Quero estar lindo nesse dia, inesquecível... Eu quero fazer aquele bobão babar em mim e ter mais ainda aquela cara de tapado escancarada.

— Ainda bem que ele não está aqui pra ouvir isso. — Yuta diz juntando e organizando as peças que o amigo havia experimentado e descartado. — Quer ir em outra loja?! Mesmo essa sendo perfeita e tendo peças ótimas você não agradou, então, acho melhor irmos em outra.

— Meu casamento é daqui há duas semanas, eu estou tão ansioso, feliz, nervoso... Não sei! Dentro de mim está uma mistura de emoções que eu não consigo controlar. — Ele suspira. — E se quando nos casarmos tudo mudar? E se ele não gostar mais de mim como gosta agora?

— Ah, as paranóias começaram... — Yuta revira os olhos. — Não tem como isso acontecer. O Jeno morre por você, garoto. Ele te ama demais e se tem uma coisa que eu duvido muito é que ele vá parar de te amar algum dia. — Yuta diz se levantando. — Para com isso, ok? Seu casamento está chegando e você deveria ter pensamentos felizes e ansiosos, não inseguranças e medos. — Ele sorri bagunçando seus cabelos.

Depois de entrar e sair de várias lojas, finalmente Jaemin havia achado a roupa ideal e nem pensou duas vezes antes de escolher. Depois de um longo dia fora de casa, finalmente voltaram e lá estavam os amigos jogados no sofá enquanto xingavam jogando videogame.

— Onde esse relacionamento vai parar... — Yuta suspira ao ver o namorado rindo com os olhos vidrados na TV.

— Eu já nem existi quando essa merda de vídeo game está no caminho. — Jaemin revira os olhos tirando os tênis. — Do jeito que são tapados, nem vão perceber que já chegamos. Vem, vou preparar o café da tarde. Eu não me senti bem com aquela comida. — Ele diz colocando a mão na barriga, sentindo o estômago estranho.

— Minha mãe me ensinou um bom chá pra esse tipo de coisa. Eu posso fazer pra você, depois se você achar útil, você poderá fazer mais vezes. — Yuta diz caminhando para a cozinha com Billy nos braços. — Ah, garotão, você não se esqueceu de mim. Isso é bom. — Ele sorri animadamente afagando os pêlos do cachorro, o colocando no chão em seguida. — Com licença, agora vou preparar seu chá. — Ele diz lavando as mãos e logo se inclina para pegar a caneca que estava em um armário alto. — Nossa, como você consegue pegar isso?

— Bem... Geralmente subo em um banquinho, mas quem pega mesmo é o Jeno. — Ele sorri passando a mão nos cabelos.

— Por isso é bom ter um namorado alto e magrelo. — Yuta brinca subindo no banquinho.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Where stories live. Discover now