CAPÍTULO XVIII

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Boa leitura!

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Jaemin já estava entediado por ficar em casa. Passou a manhã toda ajudando sua mãe com as tarefas de casa e nem assim isso fez com que se esquecesse do tédio que estava sentindo.

Não poderia ir na casa de Nakamoto ou saírem por aí; ele teve que acompanhar seus pais para a casa dos avós e passariam o dia fora.

Eu não sei mais o que fazer! Li mangás, arrumei meu quarto inteiro, desenhei, joguei muito e agora estou aqui morrendo de calor e entediado!

Acabou saindo de seus pensamentos quando a porta se abriu e sua mãe apareceu com um sorriso imenso no rosto.

— Filho, Jeno está lá embaixo e veio te ver. — Ela diz animadamente e como se fosse automático,o coração de Jaemin começou acelerar como um motor.

— Me ver?! — Ele quase gaguejou. Estava muito surpreso. — Por que?

— Você só irá saber se descer lá e conversar com ele. Vista uma roupa mais apresentável. — Ela diz carinhosamente e ele logo concorda. Sem mais pensar, Jaemin pula da cama quase tropeçando e caminha em direção ao armário,buscando uma roupa.

— Peça pra ele me esperar alguns minutos.

Ela concorda sorrindo e logo o deixa sozinho. Aquela era a primeira vez que a senhora Na presenciava um Jaemin calmo e animado para ver seu amigo. Claramente agora eles eram amigos, já que Jaemin não fazia mais protestos e reclamações sobre o loiro.

O que Jaemin havia dito para Jeno não era mentira, até porquê odiava mentir. Ele gostava mesmo de Jeno, de sua companhia, de estar ao seu lado, de rir e de se irritar ao mesmo tempo. Não sabia o motivo, mas Jeno além de Yuta era o único a entender seus sentimentos.

Já que estava muito calor e ele não queria aparecer para Jeno com cara de cansado e cheirando a suor, Jaemin resolveu tomar um banho gelado rápido e logo se vestiu. Não se deu o trabalho de arrumar seus cabelos corretamente, estava calor, apenas secou o cabelo e passou os dedos nos fios.

Depois de conferir sua aparência no espelho,respirou profundamente e logo saiu do quarto.

— Que bom que você veio, querido. Jaemin está muito entediado nessa casa e esse calor não ajuda em nada... — Enquanto descia as escadas, Jaemin conseguia ouvir metade da conversa de ambos e chegou a soltar um meio sorriso ao ver o quanto se davam bem.

Quando Jeno bateu seus olhos em Jaemin, chegou a respirar fundo. Seus olhos já brilhavam de admiração. Jaemin estava com roupas normais, se comportando como uma pessoa normal, mas para Jeno, Jaemin era tudo e sempre o surpreendia.

Ele sorriu abertamente quando o viu se aproximar.

— Oi, Na-Jaemin! — Ele muda rapidamente sua fala, visto que ele era o único a chamar Jaemin por um apelido carinhoso, não queria que sua mãe ouvisse ou estranhasse as coisas.

— Oi. — Ele sorri ao perceber o modo que Jeno estava agindo depois de quase soltar seu apelido com a boca cheia de empolgação.

— Vou deixar vocês conversarem mais à vontade! — A mulher diz sorrindo e logo se levanta do sofá,caminhando para uma outra área da casa.

Jaemin suspirou fundo, sentando-se no sofá,olhando para Jeno.

— Tem algum motivo especial hoje?

— Por que? Eu não posso desejar te ver?! — Ele diz bem humorado, sorrindo em seguida.

— Não é isso! Só não estava esperando. — Ele ri.

— Eu senti sua falta.

— Jeno! Minha mãe está aqui! — Ele sussurra olhando seriamente para Jeno que sorri, colocando a mão na boca.

O filho do Pastor  ⋆  Nomin Onde histórias criam vida. Descubra agora