Capítulo 18

3.8K 215 46
                                    

~Lua on~

Estamos a mais ou menos uma hora apenas olhando pro teto sem saber o que falar um com o outro.

Uma coberta cobria a gente que ainda estávamos sem roupas, e eu olhava o branco do teto sem graça enquanto pensava em alguma coisa pra falar, mais nada vinha.

O Thiago coça a garganta, e eu aperto a coberta um pouco.

Lua: A gente pode esquecer que isso aconteceu- me sento na cama me tampando, e ele faz o mesmo.

Fogueta: De novo isso? A gente transou Luana, não tem como esquecer isso- fala me olhando com raiva.

Lua: Dá teu jeito e esquece Fogueta, você mais do que ninguém sabe que isso nunca deveria ter acontecido- ele passa a mão no rosto soltando uma risada nervosa.

Fogueta: Quer saber? Vai embora da minha casa e me esquece- fala levantando sem nada e pega a cueca dele vestindo e me olha- não começou a sair ainda por que?- pergunta me olhando.

Lua: Vai se fuder Fogueta- ele vai em direção do banheiro fechando a porta.

Me levanto com raiva e quando vou andar caio de bunda no chão.

Faço careta de dor sentindo minha bunda ficar mais dolorida que antes.

Lua: Merda- murmuro tentando ficar em pé de novo mas mal sinto minhas pernas- eu vou te matar Fogueta- falo alto ouvindo ele murmurar alguma coisa lá do banheiro.

Otário.

~:~

Fogueta: Você não pode falar nada, quer ver o estado da minhas costas?- pergunta bolado.

Lua: Quer ver o estado do meu corpo todo? Caralho Fogueta, precisava me espancar não- falo puta também, que ódio.

Fogueta: Não reclamou enquanto eu te comia- fala quase me jogando no chão.

Lua: Cala boca, que ódio- ele entra na minha casa olhando ao redor, e me joga no sofá- ridículo- resmungo querendo chutar ele, mas não sinto minhas pernas então não tem como.

Ele me olha e eu mando dedo pra ele que rir com ódio saindo.

Me sento olhando ao redor não vendo ninguém, e como a grande guerreira que eu sou, vou tentar levantar pra ir pro meu quarto.

Sorrio assim que consigo ficar em pé, tudo culpa daquele arrombado.

Quando dou o primeiro passo caio no chão e tenho certeza que depois dessa queda eu não tenho mais bunda.

Me deito no chão querendo apenas ir pro meu quarto, acho que vou chorar, quem sabe não resolva meu problema.

Me sento rápido no chão fazendo careta pela dor assim que lembro que hoje tenho psicóloga, como eu vou nesse estado?

Me deito de novo xingando o Thiago mentalmente, aquele pau no cú.

A porta se abre e eu olho assustada pro meu pai que entra distraidamente com o fuzil na mão.

Ele coloca o fuzil na mesinha ao lado na porta, e vem andando mexendo no celular.

Lua: Pai- ele me olha largando o celular- me ajuda a ir pro meu quarto- sorrio sem graça.

Sempre nósUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum