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TERESA

Me olho em frente o espelho e confesso me sentir estranha. Nunca imaginei que me casaria assim, com um vestido mais simples e que não seja de mangas bufantes. Depois que acordei, as coisas foram acontecendo rápidas de mais.

Não me lembro de absolutamente nada de quem eu era, só que me chamo Olívia e fazia medicina, e que nasci em Nova York onde foi lá que eu conheci Christoffer. Me sinto um pouco desconfortável, precisava respirar, ele acha que faz bem eu me casar agora pra me reconquistar, mas me sinto muito pressionada.

Alguém bate três vezes na porta e eu autorizo a entrada.

— Oi querida. – Uma mulher dos cabelos curtos e vermelho entra. Christoffer disse que ela é minha mãe, ela é bastante atenciosa, não se parece nada comigo na verdade. Devo me parecer com meu pai, mas pelo que sei ele morreu.

— Oi.

— Ansiosa? – Ela pergunta e eu suspiro baixo

— Não sei... – me encarei no espelho – As a coisas estão acontecendo rápido demais, só se passaram dois meses e eu... Acho que gostaria de ficar sozinha.

— Bom. É assim mesmo. – Acariciou meus cabelos – Christoffer está muito feliz e tenho certeza que ele também irá fazer você muito feliz!

— É. E Adélia? – bom Adélia de acordo com todos é a minha filha. A garotinha cega que é um doce.

— De daminha de honra está linda! Está entrando com o seu enteado.

Tudo que sei, é que Christoffer tem um filho de 8 anos, garoto estranho, calado e não gosta de mim de jeito nenhum.

— Mas vim por outra razão – Ela diz e eu continuo a olhando, a esperando dizer – Christoffer não disse da sua condição financeira, disse?

— Hãm.... Bom...

— Não disse, eu sei. – Ela pegou o telefone – Isso é o que você tem em conta.

Ela me mostra e eu arregalo os olhos. É tanto números que nem sei quanto devo ter

— Não, não é possível...

— Sim eu sei...

— Não posso ter tanto dinheiro! – deixei escapar um riso – O que?! - quase engasguei com minha própria saliva – Como que...

— Calma eu sei – Ela dá de ombros – Acontece que seu ex-marido deixou essa herança pra você, não deve se lembrar claro.

— Meu ex-marido... Do que ele morreu?

— Você não gostava de entrar nesse assunto...

— Não, por favor... Conte-me tudo! - insisto

— Ele era...muito agressor, batia em você, e bom...você protegendo Adélia enquanto era um bebê acabou que...bem você sabe, mas foi em legítima defesa então...

— Como ele se chamava?

— Francis. – Ela diz. Não me lembro de nada relacionado nome, mas só de saber tenho é nojo. Um ex-marido que me batia? Não sinto nenhum tipo de remorso. – Ele deixou um termo pra você

O Ceo E A Roceira 3 ~ +18Onde as histórias ganham vida. Descobre agora