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Eu acho que estava doendo alguma coisa em mim, eu sentia a angústia, a falta de ar, a sensação de estar apanhando de novo, era agonizante não ter voz pra gritar, mais uma vez, enquanto tudo ao meu lado desmoronava

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Eu acho que estava doendo alguma coisa em mim, eu sentia a angústia, a falta de ar, a sensação de estar apanhando de novo, era agonizante não ter voz pra gritar, mais uma vez, enquanto tudo ao meu lado desmoronava.

Eu estava deitada na minha cama na minha antiga casa, enbolada sobre os cobertores finos que eu tinha, a casa estava silenciosa, mas eu sentia a tensão, eu sentia o ar ficar pesado, sentia meu corpo se arrepiar com a lembrança de que hoje a qualquer momento ele chegaria.

Eu não tinha voz, não sentia 100% do meu corpo mas eu via tudo, como num camarote, eu via o meu eu dormindo naquela cama de casal, de vestido azul com o colarinho branco, o casaco vermelho por cima, estava tão exausta aquele dia que eu dormi de sapatos, meus cabelos estavam espalhados sobre o travesseiro fino que eu usava.

Eu senti a angústia quando ouvi a porta abrir, a voz do Dave e mais uma, eles estavam bêbados eu me lembro exatamente do bafo de cerveja barata, os dois riam e faziam barulho, eu estava tão cansada que nem sequer me mexia naquela cama, bom até a porta do quarto ser aberta com brutalidade e Dave adentrar o quarto sorrindo diabólico e andar em direção a cama, eu vi seus olhos brilhando em malícia, foi então que o outro homem entrou no quarto e eles trocaram algumas palavras com o desconhecido rindo.

O homem entrega um bolinho de dinheiro ao meu ex marido com ele logo saindo do quarto, sem nem sequer me olhar nos olhos, eu sentia o desespero, a dor que eu senti naquele dia que três vezes pior, eu observei o homem tirar a roupa e sorrir malicioso pra mim, pro meu medo e desespero, vejo meu corpo se encolher sobre a cabeceira de madeira da cama, e as lágrimas rolarem pelos meus olhos, não era a primeira vez que aquilo acontecia, e por mais doloroso que fosse ser estuprada toda semana por um homem diferente e apanhar depois por não ter feito nada a não ser chorar e espernear eu não conseguia fazer nada, a não ser chorar.

── Vamos fazer assim querida, tire a roupa e vamos começar, eu não tenho a noite toda ── a voz era tremida, nojenta e eu podia ver os olhos vermelhos pelo álcool, mas eu não me mexi. ── a qual é, eu paguei muito caro pra você ficar parada docinho, vamos prometo ser o mais carinhoso possível.

DESTROYED || carlisle cullen Onde as histórias ganham vida. Descobre agora