012 "Beatriz Sanchez"

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Sn Smith

- Shit! não olhar por onde anda?! - Falo ao sentir meu corpo ser chocado com outro.

Um homem moreno, alto, cabelo para trás ele tava com uma blusa branca social e a parte de baixo do terno comum.

- Me desculpe! - o homem moreno em minha frente fala.

- quer ajuda para limpar? - ele pergunta ao perceber o estado que deixou meu vestido.

Oh se quero.

- não, obrigada! - falo passando a mão no meu vestido que em algumas partes estava molhado.

Que ódio.

Quando olho para frente não vejo mais o moreno, que estranho.

Deixa pra lá.

Vou até o bar e peço ao barman um coquetel de maracujá.

Em menos de 3 minutos ele né entrega e da uma piscadela.

Solto uma risada um pouco envergonhada, mas logo me viro saindo dali.

Me sento em um sofá vermelho e fico observando os senhores gritando e dando uma risada alta conforme as vitórias.

Parece meus tios nos churrasco que fazíamos, gritavam por tudo.

Saudades inclusive...

Me assusto quando sinto uma presença ao meu lado e logo escuto uma voz baixinha que instantaneamente fez meus pelos se arrepiarem.

Me viro e percebo que era Blake, ele passou do meu lado e cochichou:

- "vamos entrar em ação! Vá para a escada e não deixe ninguém subir para o escritório."

Não deu tempo de eu responder pois ele sumiu na multidão.

Espero alguns longos segundos e me levanto, caminho em passos lentos como se tivesse curtindo, comprimento as pessoas que passam do meu lado com um sorriso.

Tomo um gole do coquetel que por sinal tá uma delícia.

Coloco minhas mãos delicadamente no corrimão da escada e me preparo para subir em passos mais rápidos dessa vez, quando termino de subir a escada viro o primeiro corredor onde vejo a sirulheita de alguém, mas logo indentifico o indivíduo, Blake. Ele estava entrando em uma sala na qual imagino que estão todos os outros homens, ele carrega uma glock que se mantém um pouco mais abaixo de sua cintura.
Meu olhar paralisa na Glock e fico pensando no que pode acontecer lá dentro.

Fico tomando meu coquetel até eu dar o último gole e acabar por fim. Até pensei na ideia de descer e ir pegar outro e que se foda o plano deles, não tô sendo paga para estar aqui! Muito pelo contrário...

Quando eu ia andar para sair dali uma voz alta e grossa se faz presente, me fazendo sentir um frio na espinha e já imaginar várias merdas.

Droga...

Não podia ser... Era o mesmo homem que derramou a bebida em meu vestidos e logo desapareceu. Ele não aparentava ser muito velho e bem tão novinho, estava com a barba acabada por fazer, seu cabelo é liso e estava jogado para trás com gel, parecia ter por volta de uns 1,80.

O homem até então não parecia ter notado minha presença, estava com sua atenção em seu celular que estava no seu ouvido parecendo discutir com alguém pela suas palavras de baixo calão.

Abaixo minha cabeça evitando de ser notada pela vergonha que talvez tenha surgido. Mas falho totalmente! Quando ele tira o celular de seu ouvido falando uma última palavra prestes a encerrar a ligação seu olhar se encontra ao meu.
O que eu mais temia aconteceu. Ele coloca o celular no bolso de sua calça e ergue uma de suas sombrancelha parecendo estar surpreso ao me ver ali, então ele caminha para mais perto.

𝑶 𝒔𝒆𝒒𝒖𝒆𝒔𝒕𝒓𝒐༄ - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora