Capítulo 16

27.2K 2K 396
                                    

Cristina abriu a boca para falar o nome de seu marido, mas foi interrompida pela porta se abrindo com força

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Cristina abriu a boca para falar o nome de seu marido, mas foi interrompida pela porta se abrindo com força. Aleksander entrou no quarto pisando duro. Ele estava vestindo um terno preto de três peças preto, seus cabelos estavam perfeitamente arrumados para trás, ele estava impecável, sua roupa o deixava lindo.

- Está fazendo o quê aqui Cristina? - Sua voz grossa soou pelo quarto.

- Vim limpar o quarto Senhor - Cristina em momento algum olhou para ele, ela mantinha a cabeça abaixada olhando para suas mãos meio trêmulas, ele causava medo em todos, não só em mim, sua áurea ruim era sentida de longe.

- Está demorando não? Está aqui fazendo porra nenhuma, enchendo o caralho da minha paciência - Ele se exaltou um pouco.

- Desculpa senhor, já estou de saída. - Ela juntou suas coisas com uma rapidez impressionante no carrinho.

- Vá cuidar de seu filho, ele está no jardim fazendo a única coisa que sabe fazer! Comendo terra. - Arregalei os olhos, ele fala da criança em um tom amargo. Com certeza ele deve odiar o menino, uma criança indefesa à mercê desse homem. Irei rezar para que nada de ruim aconteça com esse garotinho.

- Desculpa mais uma vez, senhor. - Aleksander saiu da porta dando passagem para ela passar com o carrinho de limpeza.

- Feche a porta quando sair - Aleksander disse vindo em minha direção sem tirar os olhos de mim, por um segundo sequer, eles estavam grudados em meu corpo - Cristina! - Ele a chamou.

- Senhor.

- Tome conta de seu filho, se ele mexer com as flores pagará muito caro, ouviu? - Vi Cristina engolir em seco, ela estava apavorada pelo filho, eu também estava, não duvido que ele possa fazer mal a uma criança.

- Sim, Senhor Lancaster.

- Pode ir - Ele voltou sua atenção voltou para mim. Seu olhar queimar em meu corpo, era como se ele estivesse vendo minha alma e as lutas diárias que acontecem dentro de mim.

- Você é muito curiosa florzinha, enchendo a empregada de perguntas fúteis. - Ouvi a porta fechar, Cristina foi embora, agora era apenas nós dois. Eu e o monstro.

- Estava atrás de informações para tentar fugir, minha florzinha? - Ele está bem próximo de mim agora. Aleksander se inclina um pouco em minha direção apoiando cada mão no braço da cadeira que estou sentada, ele fica com o rosto rente ao meu.

Seus olhos estão em um azul-escuro surreal, são muito lindos, hipnotizantes, me atrai de uma forma sem igual. Eles me lembram minhas tão preciosas orquídeas azuis, sou apaixonada nessas flores. Acredito que deve ser por isso que os olhos hipnotizantes de Aleksander me chamam tanta atenção. Eles são a coisa mais bela que há nele, trazem uma mistura de sentimentos, como se o mal e o bem tivesse se unido ali.

- Gosta? - Ele perguntou me encarando profundamente.

- Do quê?

- Dos meus olhos, você está olhando para eles como se fosse um diamante raro que acabou de ser descoberto - Ele tem um sorriso cínico nos lábios sem mostrar os dentes.

Senhor LancasterOnde histórias criam vida. Descubra agora