❝ 𝕮𝔥𝔞𝔭𝔱𝔢𝔯 𝕾𝔦𝔵 ❞

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Enquanto admirava um pouco a vista da cidade com seus fones de ouvido escutando uma música qualquer, os pensamentos de [nome] se dividiam entre aquela paisagem de seu sonho e seu professor, que sentia que fazia ligação com aquele lugar mas não sabia exatamente como, mas resolveu guardar esses pensamentos assim que chegou ao seu destino

Passando a mão sobre as alças de sua mochila, ela subiu a pequena escadaria vendo um senhor de idade ajeitando um pequeno vaso de lavandas sobre o canteiro

— Com licença senhor! - ela comentou alto chamando a sua atenção — Sou [nome] Ackerman e eu vim para a entrevista de emprego. - e sorriu gentilmente pousando suas mãos uma sobre a outra

— Ah sim! - o senhor comentou animado e caminhou calmamente ate o portão aonde abriu rapidamente a chamando com a mão — Entre, entre, eu vou avisar Annabeth que já está aqui! - e subiu mais uma pequena escadaria ao lado da menina que o ajudou um pouco até abrirem a porta daquela casa devidamente grande e bem decorada por mais que fosse tudo em tons pastéis e sem muitos móveis ajuntados entre os espaços

— Jonh? - a mulher de meia idade se apressou a aparecer na sala de estar — Ah, você deve ser a menina que veio pra entrevista não é? - [nome] assentiu com a cabeca — Certo, eu sou a Annabeth, a cozinheira da casa! O mestre vai chegar daqui a pouco! Você quer alguma coisa?

— Não obrigada. - ela agradeceu se sentando numa das poltronas que estava mais próxima enquanto os dois sumiam do seu campo de visão a deixando num misto de ansiedade e tensão ao mesmo tempo dentro de si

Alguns bons minutos se passaram ate que ela tirasse de sua mochila um caderno e lapis e começasse a fazer seus rabiscos rotineiros, sabia que o pai estava em trabalho pesado e provavelmente viraria a noite para tentar resolver este novo caso, mas se orgulhava do serviço que ele fazia, que sempre era para um bem maior para as pessoas ali da cidade, logo a porta foi aberta e um cheiro chamou a sua atenção rapidamente

— Annabeth, desculpa o atraso! Peguei um trânsito bem chato no meio do caminho... - ela se levantou um pouco atônita vendo Erwin retirar seu sobretudo e pendurá-lo no cabideiro — Ah você [nome], então é você que se candidatou a vaga de governanta? - ele exclamou como se aquele mundo fosse realmente pequeno

— Sim... - ela admitiu coçando os braços — Mas se o senhor quiser eu posso ir embora! - ela apontou para a porta na qual ele negou rapidamente

— Não é necessário, se está aqui é porque quer o emprego. - ele exclamou de forma gentil se aproximando cada vez mais dela fazendo perceber o quão pequena era perto dele, diferente de sua amada — Vamos conhecer a casa? Assim podemos nos conhecer melhor também. — e sorriu tão perfeitamente que podia jurar que ele havia saído um perfeito comercial de pasta de dentes

— Ah claro! Claro... - ela se prontificou rapidamente o fazendo rir internamente do seu ato e se endireitar, estendendo o antebraço para ela como sempre fizera

— Então daremos um pequeno passeio a mansão dos Smith senhorita Ackerman! - ele sorriu de maneira doce a fazendo rodear seu antebraço ao dele o fazendo sentir seus pelos bem eriçados o fazendo suspirar fraco

— Vamos começar pelos quartos... - ele sentenciou animado a guiando para o andar de cima, o fazendo ter um breve lapso em como fazia aquilo com Silena, [nome] por outro lado sentia aquele intenso dejavu sempre que estava perto dele, como se uma parte de si dissesse que esse era o seu mundo mas não entendia o porque daquilo

— Aqui é o meu quarto, o quarto de hóspedes, entre os dois está meu escritório e depois o quarto determinado para a governanta. - ele explicou de forma simples e meio avermelhado, como estivesse perto de um desconhecido a fazendo rir mudamente

— O piso daqui, me lembra o piso da casa da minha avó... - ela comentou ansiosa vendo o chão de madeira firme que poucas vezes rangia — O senhor gosta mesmo de detalhes antigos e da era vitoriana! - ela comentou admirando alguns quadros datados de mil e quinhentos em diante — Hm, essa aqui eu não conheço... o senhor gosta de vampiros? - ela comentou divertida admirando o pequeno quadro de um vampiro imponente sobre um grande lobo que a arrepiou fortemente

— Bastante, são criaturas que me instigam a continuar vivendo por assim dizer... - ele comentou ainda admirando o quadro — Já imaginou voce viver toda a eternidade com a pessoa que você mais ama no mundo? - e então suas iris celestes pousaram sobre a menina que o admirava quase que cegamente

— Olhando por esse lado, viver eternamente com quem amo seria melhor do que morrer por um amor. - [nome] brincou o fazendo rir — mas não teria graça em ver as outras pessoas que amo morrerem, então quero sempre viver como se fosse meu último dia viva na terra... - ela completou o fazendo sentir um breve aperto no peito com aquilo mas tentou ignorar

— Já vi que ter voce aqui vai me ajudar muito a passar o tempo. - ele brincou enquanto decsiam as escadas para verem os outros cômodos — Aliás tem algum problema em dormir aqui? Claro se estiver disposta com o trabalho...

— Nem um pouco! - [nome] soou direta o encarando — Como essa nova investigação tem deixado meu pai mais fora de casa, e meus parentes tem suas obrigações pessoais, então prefiro dormir aqui do que sozinha. - ela brincou novamente o fazendo rir baixo

– Sendo assim eu não tenho nenhuma objeção. Se quiser pode trazer suas coisas pra cá amanhã mesmo! - Erwin comentou decidido a vendo sorrir largo e seus olhos brilharem fortemente

— Muito obrigado senhor Smith. Prometo que não vou decepcioná-lo! - ela comentou ansiosa o vendo bagunçar levemente os cabelos dela em sinal de carinho

— Oh eu sei disso, vejo isso em como se dedica na faculdade. - ele comentou abrindo a porta de vidro mostrando o jardim dos fundos vendo a menina se encantar com toda aquela cor e beleza decorativa — Bem, finalizando a tour, esse é o meu viveiro aonde eu planto diversas flores e hortaliças pras refeições.

— Senhor Smith... Isso é, tão bonito... - ela resmungou o soltando e se abaixou para dedilhar as rosas com todo cuidado, sentindo seu perfume, sentindo o corpo de Erwin se abaixar bem próximo a ela

— Agora pode me chamar só de Erwin quando ficarmos sozinhos assim. - ele sentenciou com calma a encarando no fundo dos olhos e um breve rubor em suas bochechas aparecer

O peito de [nome] ao ver que poderia se dirigir a ele como um homem sem muita formalidade mas a sensação de dejavu nunca a deixava em paz


















Notas




Ora ora ora quem resolveu aparecer jogando um dejavu com srtangers to lovers e depois sumindo como se nada tivesse acontecido? :)

Sendo sincera 0 motivações pra postar MAS eu amo meu plot e não vou desistir dele ( desisti

𝐀𝐍𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐋𝐎𝐕𝐄 , erwin smith.Where stories live. Discover now