❝ 𝕮𝔥𝔞𝔭𝔱𝔢𝔯 𝕱𝔦𝔣𝔥𝔱𝔢𝔢𝔫 ❞

215 23 4
                                    


















Um silencio monstruoso pairava sobre o Cadillac em movimento, [nome] vez ou outra o observava de canto de olho como se estivesse esperando uma resposta quase que mentalmente.

Logo flashes de mais cedo invadiam sua memória a deixando com a marca vermelha estampada em seu rosto, já Erwin achava aquela situação bastante divertida, já não existia mais aquele tabu de muito tempo em sua vida 

— No que tanto esta pensando querida? - ele silabou calmo enquanto parava no sinal vermelho a vendo se remexer no banco do passageiro

— Não acredito que fizemos aquilo... - ela pausou um pouco para respirar e tentar se acalmar — Na sala dos professores ainda por cima! - e pousou as mãos sobre o rosto rindo de maneira nervosa e desesperada como se tivesse cometido o pior dos crimes

— Eu não nego que foi muito bom por sinal. - Erwin refutou sentindo seu braço ser atingindo por um soco e um riso frouxo escapar dos seus lábios

— Pare com essas brincadeiras seu safado! - ela ordenou o fazendo rir mais ainda com sua total vergonha e desespero

— Olha, sinto muito que a sua primeira vez tenha sido dessa forma. - ele a encarou de canto de olho suspirando fraco — Se quiser eu posso te recompensar... - e aveludou a voz a deixando de pelos eriçados

— Não! - ela o cortou rapidamente — Não precisa me recompensar com nada, apesar de ser um tanto inusitado, eu - deu uma pausa observando a vista — gostei muito.... foi confortável.... - ela admitiu mesmo com a vergonha estampada em seu rosto o fazendo sorrir largo enquanto estacionava o carro e juntava seus lábios aos dela num beijo delicado

— Não se preocupe que teremos mais vezes para conhecermos nossos corpos de maneira mais confortável. - ele brincou saindo rapido do carro antes que ela o expulsasse de vergonha

— Erwin! - ela gritou correndo pra longe dali a fim de lhe dar a lição que merecia mesmo que ela nunca conseguisse alcançá-lo

O que [nome] não sabia era que depois daquilo, vieram as outras vezes das quais Erwin gostava de brincar, e pouco a pouco aquela vergonha e desconforto foi dando lugar a conhecimento e prazer, por mais que ele fosse um legitimo cavalheiro com centenas de anos de aprendizado Erwin ainda era um homem necessitado de afeto e atenção, e isso quase os levou a fazerem suas pecaminosidades a semi público.

Mas [nome] ainda mantinha sua racionalidade por mais que os beijos e carícias do seu homem fossem quase impossíveis de se resistir, agora deitados completamente nus, cobertos apenas de um edredom mais fino branco perolado e dos seus planos para o futuro junto com as lembranças do passado

— Você nunca me falou desse broche. - [nome] resmungou calma enquanto admirava a pedra esverdeada que adornava o peito dele — Parece um amuleto e você quase não o tira pra nada. Deve ser um presente muito especial né? - e sorriu doce o sentindo acolhê-la melhor em seu peito

— Bem... - ele procurou as palavras certas para inciar a conversa sem deixar explícito as suas reais intenções daquilo — É um presente da minha primeira esposa. Eu dei a ela de aniversário e ela me devolveu antes que partisse... - ele completou a vendo assentir com a cabeça como se o compreendesse — Espero que não fique chateada com isso mas é um símbolo importante na minha vida e, eu não sei se ainda estou pronto pra guardá-lo.

— Não estou chateada Erwin, fique tranquilo. - ela sorriu de forma gentil segurando a grande mão dele — Sei que sua primeira esposa foi muito importante pra você, e não sinto nenhum tipo de ressentimento por ela se isso te conforta. - ela encarou o teto e pensou um pouco — Mas se quiser posso te dar um presente também, assim você pode se sentir melhor por carregar uma parte de mim também! - e sorriu animada com aquela ideia

Outro flashe arrebatou a sua memoria com o sorriso radiante de Silena quando ele lhe deu àquele colar de esmeralda que nunca saía do seu pescoço, um nó se formou a sua garganta o deixando um pouco confuso, pensando se em algum momento ela recobraria da sua memoria de vida passada ou se era hora de deixá-la partir, este ponto estava sendo um nó sem motivo na sua mente e não conseguia achar a saída daquele labirinto

— Olha... - Erwin se levantou e retirou o colar que pendia em seu peito e entregar nas mãos da garota — Se caso alguma coisa me acontecer, eu quero que fique com ele...

— Como? - ela estranhou um pouco a atitude precipitada dele — Mas porque isso agora e do nada Erwin?

— Eu quero que uma parte que foi importante pra mim no passado esteja com a outra parte importante pra mim agora. - ele admitiu segurando o pequeno rosto dela com a mão — Assim se algum dia eu for, você ainda vai estar cuidando de mim... - ele ofegou um pouco se perguntando porque daquele gesto mas seu peito dizia que era o certo a se fazer, devolver o colar a verdadeira dona

— Prometo que vou cuidar dele com a minha vida se isso te deixa mais aliviado. - [nome] completou o vendo a encher de beijos e carinhos — Ultimamente você tem estado muito 'vivo' pela forca de expressão. - ela exclamou um pouco confusa o vendo rir baixo

— É que eu penso muito sobre o que voce me disse antes. Quando nos conhecemos... - ela o encarou como se pedisse para que ele a lembrasse — Sabe, aquela coisa de viver como se fosse o último dia, que a eternidade não é legal se a gente vê quem a gente ama morrer... - ele parou um pouco pra pensar — Você tem toda a razão, viver assim é tão bom mesmo que seja finito, porque ao menos eu posso lhe dizer todo o dia o quanto eu a amo. - ela arregalou um pouco os olhos com o final da frase

— É a primeira vez que voce diz isso. - ela admitiu sorridente — Mas foi o gesto mais bonito que você já fez em todos esses dias e quase meses. - ela completou rindo baixo

— Sim, e por isso quero dizer algo muito importante. - ele soou sério chamando a atenção dela — Eu sou... - e então seu telefone tocou o fazendo se assustar brevemente e ver pela tela de bloqueio — é o Mike! - e então seus olhares se cruzaram rapidamente

— Atende. - ela comentou calma — Talvez seja importante. - ele suspirou pegando o celular e atendê-lo rapidamente se levantando da cama 

— Sim? Que? Não 'tô entendendo fale devagar! - ele resmungou alto e ela o viu fazer algumas expressões preocupadas enquanto andava de uma lado para o outro e desligar rapidamente — Ele esta com problemas e eu preciso ajudá-lo.

— Tudo bem, pode ir. - ela comentou preocupada o vendo trocar se rapidamente de roupa, lhe dando um beijo de despedida ficando ali com suas preocupações próprias

O que estaria de tão grave acontecendo naquele hospital?
















Notas

Primeira att do ano família feliz ano novo

E cap especial pra comemorar que.... a fic está em 1 lugar na tag do erwin fogos de artifício aaaaaaaaaa

Obg por fazerem isso, sem vocês esse marco nunca ia ser alcançado eu muito muito feliz mesmo <3

E digo que AGORA QUE A BAGACEIRA COMEÇA KKKKKKK até a próxima att xuxus amo vocês

𝐀𝐍𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐋𝐎𝐕𝐄 , erwin smith.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora