CAPÍTULO 52

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Acordo sentindo aquele corpo quente e nu junto ao meu, e me odeio por ter que acordar e me levantar

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Acordo sentindo aquele corpo quente e nu junto ao meu, e me odeio por ter que acordar e me levantar. Mas assim que abro meus olhos, vendo seus cabelos esparramados pelo travesseiro enquanto ela está de costas para mim, com sua deliciosa bunda empinada, minha vontade era de lhe acordar também, mas de jamais sair daquela cama.

Respiro fundo controlando minha ereção matinal misturada a visão da minha esposa em sua cama, e me viro com cuidado para depois me sentar e pensar no que faríamos agora.

Eu sabia que a Isadora não havia me perdoado. Uma noite de sexo oral e masturbação não era o tipo de perdão que eu encontraria, não desta vez, nem dessa mulher. E eu tinha muito trabalho para conquistar isso dela, e precisava focar nisso.

Me levanto da cama juntando minhas roupas e sigo para o meu quarto, onde tomo um banho frio e me visto para trabalhar.

Por mais maravilhosa que tenha sido a minha noite, e minha vontade fosse voltar naquela cama e esperar a Isadora acordar para voltar a reconquistar seu perdão, eu tinha outros trabalhos para serem feitos, e enfrentar o meu pai era um desses.

Ter ontem fechado o acordo com os brasileiros, e ter renegociado vários contratos importantes para as empresas, não seria suficiente para acalmar a fúria do meu pai.

De início ele tentou colocar o Jamil em meu lugar, e fazer com que ele fizesse tudo o que eu fazia antes de ser afastado da empresa. Mas meu irmão me surpreendeu, não só rejeitando o cargo, como também demonstrando não fazer o mínimo de esforço para aprender.

Jamil era leal, ele sempre foi. Mas eu nunca o testei para saber o quanto. E ele ter recusado meu lugar na empresa, contrariando nosso pai, não queria dizer que eu poderia voltar a confiar nele com a minha mulher.

Isadora era linda, encantadora, poderia fazer qualquer homem se apaixonar por ela, até o mais fiel de todos. E o Jamil era um Al-Naryan, e os homens de nossa família sempre foram conhecidos pela garra que tinham para conquistar as mulheres que queriam e fazer elas deles. Um exemplo foi eu ter usado a chantagem mais suja para que a Isadora se casasse comigo. Eu achava que tendo ela aqui, e com nossos filhos tão perto, eu poderia lhe reconquistar. Mas mais uma vez me enganei, e só fiz com que essa aproximação da Isadora com o meu mundo, despertasse o interesse do meu irmão. Porém, eu ainda não havia desistido, e essa última noite foi uma pequena prova que eu ainda tinha alguma chance de voltar a fazer a Isadora se apaixonar por mim.

- Está atrasado. - a voz rouca do meu pai fala enquanto está sentado do outro lado da sua enorme mesa de magno.

Mas olho no relógio em meu pulso e vejo que são sete horas em ponto.

- Não me atrasei. Fui pontual desta vez.

Ele então levanta seu olhar do papéis a sua frente e me encara.

- Só se no seu relógio atrasado. No meu, você está atrasado.

Não discuto, apenas respiro fundo e me sento na cadeira a sua frente.

ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora