EPÍLOGO

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- O último a chegar apaga a luz

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- O último a chegar apaga a luz. - Dário grita para o Raed enquanto os dois sobem correndo as escadas em direção ao segundo andar, e eu e Isadora rimos olhando nossos filhos com quase doze anos de idade se comportando como as duas crianças que ainda eram, apesar dos seus tamanhos muito maiores que o esperado para suas idades.

- Eu vou sentir falta dessa fase infantil dos nossos filhos. - comento com minha esposa que ainda parece ansiosa, mesmo depois que voltamos do nosso jantar em família no restaurante que ela tanto gosta.

- Vai sentir falta deles correndo pela casa, se provocando e discutindo um com o outro o tempo todo, ou com a fase de quando eles eram pequenos e ficavam quietinhos onde deixavámos eles? - Isadora me questiona com um leve sorriso de canto em seu rosto, que me faz pensar qual foi a melhor fase com nossos filhos.

- Bem. Eles brigam e discutem, mas são melhores amigos e me divirto vendo eles, mas sinto muita falta de quando eles eram menos barulhentos.

Isadora ri e concorda comigo.

- Eu só não sinto falta das fraldas sujas, dos choros de madrugada e aquelas reinas que ninguém decifrava o que era.

Pondero aquelas lembranças pouco agradáveis dos nossos filhos bebês, e puxo minha esposa para mais perto de mim, enquanto a abraço sua cintura por trás, e inspiro seu perfume ainda fresco na curva do seu pescoço quando chegamos no meio da sala.

- Essas não são lembranças muito agradáveis, mas que valem a pena, apenas por pensar que eles são nossos, e fruto do nosso amor.

Ouço Isadora rir baixinho, e sinto suas mãos deslizar em meus braços, até minhas mãos que a seguram em minha frente, enquanto beijo carinhosamente a pele quente e macia em seu pescoço, dando vida a todo o desejo que eu sentia pela minha esposa, desde o momento que a vi pela primeira vez. Até que sua voz calma e sussurrada chama minha atenção, quando suas mãos param sobre as minhas.

- Que bom que pensa assim. Porque logo teremos mais algumas fraudas e noites em claro.

Paraliso naquele momento, e então percebo onde nossas mãos juntas estão. Sobre seu abdômen. E nesse momento ela vira seu rosto para me olhar sobre seu ombro, com um sorriso tímido e todo sem jeito. Mas eu mal posso explicar qual a minha reação naquele momento.

- Você está falando sério? - a questiono porque não pareço acreditar.

Foram cinco anos tentando fazer Isadora engravidar.

Por primeiro, quando voltamos para casa depois de nossa reconciliação, curtimos nosso casamento e nossos filhos por dois anos. Ela pode se readaptar aos nossos costumes, e eu aos dela. Isadora e eu tínhamos criado as nossas regras onde os dois cedemos e aprendemos juntos. Depois disso decidimos que queríamos mais filhos.

Na verdade, eu decidi e de tanto falar sobre essa ideia, começamos a sonhar juntos com mais alguns garotos correndo pela casa e algumas meninas para dançar com ela. Mas durante cinco anos não aconteceu.

ASCENDÊNCIA - O Jogo de Conquista II (Quebrando Tradições)Onde histórias criam vida. Descubra agora