Monika's apology

Amor de Yuri

Todos foram embora deixando Monika sozinha com aquele que ela havia se apaixonado, era o momento perfeito para dizer, com a carta que havia lido e o poema que escrito era a chance dela de dizer o quanto ela o amava, ele era Yuri.

- Yuri...Poderíamos conversar?- Monika diz vendo ele guardar a vassoura pronto para pegar sua bolsa e ir.

- Oh claro...- Yuri guarda a vassoura e se senta junto de Monika em uma cadeira, uma na frente da outra.

- Eu estou apaixonada por você.- Ela disse de forma curta apesar do coração disparado e o tom vermelho que surgia em seu rosto a os poucos.  Monika estava surpresa por Yuri não ter dito uma palavra e a encarando.

- Sinto muito...Haha.- Monika se levanta e vai em direção a porta evitando mostrar seu rosto ao mais alto que a impede segurando-a pelo o pulso de forma cuidadosa para não machuca-la, mas ainda firme.

- Eu também me apaixonei por você...Desculpe, eu entrei em choque, foi a primeira declaração que eu vivenciei...- Yuri percebe que Monika estava ansiosa e a abraçou para acalma-la  encostando sua testa na de Monika.

- Acho que seria melhor uma carta...- Monika olha para os olhos de Yuri e sorri de forma boba e ele faz o mesmo.

- Serei seu namorado a partir de agora, tudo bem?- Yuri diz meio inseguro olhando desviando o olhar de Monika algumas vezes.

- Deixa eu ver...- Monika coloca as mão atrás das costas o e assim ficando nas pontas dos pés pensando em beijar os lábios de Yuri.

- Podemos ir devagar...- Yuri estava com o rosto menos corado, porém com vestígios do rubor anterior. Ele murmurava baixo , mas o suficiente para ser ouvido pela a garota de olhos esmeraldas.

- Claro! Não quero apresar você!- Monika gesticula as mão se corrigindo e afastando. 

( Estou a tanto tempo pensando nisso, que agi assim.)

        Yuri puxa o braço de Monika e a beija na bochecha a fazendo a arrepiar com a ação inesperada embora ela o beijaria sem hesitar, ele havia conseguido provocar aquele anjo demoníaco de olhos esmeraldas com um simples beijo na bochecha direita.

- Ei, isso é hipocrisia! Não era para irmos devagar...- Ela fica desviando o olhar dele, mais corada do que estava. 

- Não pude me segurar...- Yuri diz com um sorriso suave estendendo sua mão para Monika.- Vamos começar com algo fácil, tipo segurar as mãos..

-Certo...- Monika entrelaça seus dedos aos de Yuri se aproximando e o olhando de baixo com um olhar doce.

- Vamos juntos?- Ela pergunta mais calma e com um sorriso no rosto.

- Claro!- Ele retribui o sorriso de Monika e eles caminham de mãos dadas até sair do portão de casa como um casal, moravam perto então não havia problema.

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             Sentada no sofá segurando uma xícara se chá fingindo assistir um filme desinteressante, Monika solta um suspiro, seu expediente havia acabado mais cedo e não sabia o que fazer. Monika já havia desligado a televisão e estava prestes colocar mais chá em sua xícara .

- O Yuri, ainda não chegou...- Monika suspira deprimida, sentindo o celular vibrar em seu bolsa ela o pega, vendo que a ligação era a de Yuri rapidamente atendeu.

" Amor, estou na café do Naruki, quer que eu leve algo ou eu te busco"

- Acho melhor eu ir, não tenho nada para fazer...

        Monika é levada por Yuri para o café e se senta ao seu lado apoiando sua cabeça em seu ombro. Naruki se senta e seus funcionários o servem como treinamento, novas pessoas estavam tentando pegar o emprego.

-Sucesso, ein?- Yuri diz admirado com o local.

- Pois é, quando se tem esforço e FOCO!- Naruki faz uma indireta bem direta para Sayori que estava correndo atrás de uma promoção.

- Eu entendi, eu entendi...- Sayori choraminga em forma de reclamação, o maior de cabelos rosas coral estava indo atrás de uma promoção, mas ele não fez tudo que podia.

- Realmente...Boa sorte.- Monika suspira desejando sorte para o amigo.

- Naruki é um bom exemplo para você Sayori, você deveria escutar ele..

- É eu sei, mas tem sido bastante estressante para mim.- Sayori dá um gole no seu café.

- E ainda tem aquilo de ser o padrinho de vocês .- Yuri e Monika se entreolham já decididos sobre o que fazer.

- Como seu Senpai, irei ajudar você e Monika também.- Yuri diz vendo o Monika assentir com a cabeça.

- Fufufu, não se preocupe o Naruki vai te disciplinar.- Monika brinca com Sayori, sabendo que ele não iria recusar e que Naruki era duro com treinamento.

- Correto!- Naruki afirma, Monika cruza seus dedos com os do moreno ao seu lado trocando caricias com seu noivo.

- AA por favor arrumem um quarto, ninguém merece ver essa melossidade!- Naruki reclama fazendo todos rirem.

     Apesar dos sentimentos que cada um tinha por Monika no passado, foi superado na vida adulta, Sayori estava saindo com uma mulher muito gentil, Naruki gastava mais com os amigos e o trabalho. Yuri e sua noiva, Monika, conseguiam equilibrar o trabalho e sua vida pessoal.

- Hahaha! Se Naruki só 'tá com - Sayori diz fazendo um beicinho para provocar o menor.

- Okay, okay eu posso estar solteiro, mas pelo menos eu não quero ganhar um promoção e fico me atrasando.

- Aquela senhora precisava de ajuda!!

- Pfft tá tá chega.- Monika tenta os acalmar gesticulando para eles se sentarem direito, já que parecia que alguém iria avançar no outro.

      Monika e Yuri seguram a mão um do outro de baixo da mesa para não arrumar mais assunto para os mais novos discutirem mais. Eles se olham de canto, mesmo que não pudessem ver tudo o que queria, tiveram a satisfação de sentir o calor da mão um do outro.

       Yuri e Monika, pareciam um casal reservado a um olhar superficial, mas eram bem social com as pessoas. 

       Ficavam alegres em sair ao ar livre quando podiam e ler no parque, se sentiam realizados na presença um do outro, sentindo uma brisa fresca que os levavam com o historia o sol quente que passava entre folhas para alcançar as páginas do bom livro, era uma mistura de sensações quando ficavam juntos. 

"Estou aqui."

     As palavras mais amadas entre os dois não eram declarações, ambos já sabiam seus sentimentos, amavam quando afirmavam onde estavam, pois sabiam exatamente onde procurar. Ter um ao outro apenas para eles, era puro egoísmo, mas pouco importava o pecado que carregavam, carregavam juntos.

"As possibilidades de felicidade são egoístas, meu amor. Viver a liberdade, amar de verdade, só se for a dois... só a dois."