Quinze

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Eu achava que iria ser tudo tranquilo em relação ao meu braço, porque nem estava doendo, mas eu estava totalmente enganado.

Acordei com uma baita dor no braço, uma dor infernal, foi uma porcaria para eu me trocar, mas pelo menos, eu consegui fazer tudo sozinho… Tá que eu demorei uma eternidade por causa que o gesso não passava no meu moletom, mas eu consegui, isso que importa.

Pego os livros e cadernos das aulas de hoje, era uns dois livros e um caderno, o resto do material eu deixei no meu armário, eu poderia deixar todo na escola, seria bem mais fácil, mas o que complica é na hora de estudar então nas matérias que eu tenho mais dificuldade – como química, oh que matéria mais desgraçada – eu deixo em casa comigo.

Coloco os livros em cima do sofá, para eu conseguir abrir a porta.

— Ei, deixa que eu abro... — Yoongi aparece.

— Obrigado. — Sorrio, pegando de volta os meus livros com o meu braço bom e vejo ele abrir a porta para mim.

— Boa aula e cuidado com o seu braço.

— Tá bom, obrigado e tchau! — Digo saindo de casa – ele ainda não tinha fechado a porta –, percebo um carro prata parado bem em frente de casa

A porta do carro logo se abre e uma pessoa sai de lá

— Jungkook? O que você está fazendo aqui? E esse carro? — Digo indo até ele.

— Eu vim te levar para a escola, por causa do seu braço. — Ele diz pegando os meus livros. — Eu peguei o carro da minha mãe.

— Você pegou escondido?!

— Não, né?! — Ele ri. — Eu falei para ela do teu braço e tals, e que eu queria te levar para a aula, daí ela ofereceu o carro. — Ele abre a porta para eu entrar. — Agora entra, não podemos nos atrasar.

— Tá. — dou risada e entro no carro. Jungkook fecha a porta logo em seguida. — Obrigado. — Digo quando ele também entra.

— Não precisa agradecer. — Ele diz com um lindo sorriso, eu me derreto todo com esse sorriso. — Eu tinha que fazer isso. — Sorrio, o olhando

Um som alto do motor aparece quando ele liga o carro, o som do rádio abafa um pouco esse som alto.

— Seu braço está doendo?

— Um pouco. — Direciono o meu olhar que antes estava na paisagem lá fora para ele. — Mas quando eu acordei estava nem pior.

— Desculpa, se eu tivesse ido para a aula isso não teria acontecido. — Ele diz parando o carro na frente da escola.

— Não é sua culpa, eu iria jogar da mesma forma se você tivesse ido.

— Não teria não. — Ele ri. — Agora me dê o seu braço. — Sem entender, faço o que ele disse. — Não esse! O que está quebrado! — ele diz rindo ainda mais

— Ah. — Rio envergonhado e tento estender o braço engessado para ele, que segura com delicadeza enquanto com a outra mão ele tira uma canetinha vermelha do bolso.

— Eu falei que queria ser o primeiro a assinar — um pequeno sorriso se formou nos lábios dele.

Ele abre a canetinha com a boca, ele se aproxima de mim e começa a escrever sobre o gesso “Você é aquele sorriso que eu dou sem perceber, então melhore logo!” e ele faz um coração um pouco torto de lado.

— Prontinho! — Ele diz tampando a caneta, não pude evitar um sorriso bobo ao ler a frase

— Obrigado! — Olho com um grande sorriso vendo o mesmo sorrir também

Thinking Of You [Reescrevendo]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora