TERMINOS

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MINHA GENTEEEEEEE
JÁ PEÇO PERDÃO.
Não existe pano que possa ser passado. APENAS LEIAM.
recado: se você for -18 , no meio do capítulo, PULEEEEE.

POV SARAH

Me levantei da cama aquela manhã sentindo o mesmo frio na barriga que estava sentindo quando me deitei ontem a noite. Foi difícil dormir depois de minha conversa com Marcelo. Era o rapaz que me ameaçou a noite passada. Eu não conseguia parar de pensar naquilo, o medo que senti, a raiva de Alexandre por ter sido tão baixo ao ponto de mandar um cara armado me ameaçar.

Enchi meu copo de café quente aquela manhã, aquele cheiro maravilhoso entrando pelas minhas narinas me dando uma sensação boa. Me sentei na mesa da cozinha e liguei a TV no baixo, pois Juliette ainda dormia e Theo também. Olhei no relógio e vi que faltava 20 minutos para encontrar Marcelo. Por incrível que pareça, eu estava ansiosa para saber o que Alexandre queria, qual seria a sujeira da vez.

- Bom dia, Galega. - Juliette adentrou a cozinha e eu sorri. Ela se aproximou e me deu um selinho rápido.

- Dormiu bem? A cabeça está doendo? - Perguntou me levantando. Peguei minha bolsa e coloquei algumas coisas necessárias dentro.

- Sim. O remédio que tomei é ótimo, a dor passou bem rapido. - Juliette se sentou na mesa e me puxou para perto dela me fazendo sorrir. A encarei e meu coração apertou, minha Ju estava tão magrinha e pálida. Eu teria que cuidar dela. Ela não estava mais com curativo, podia ver os pontos em sua testa da tempora até sua orelha.

- Você é tão linda. - Alisei sua bochecha e ela sorriu timida. - Vou cuidar de você, bebê. - Abaixou um pouco a cabeça e a puxei para um abraço sentindo um medo assombroso de perde-la. Eu estava sendo ameaçada e sabia que Juliette podia estar em perigo. Aquilo estava me dando um desespero fora do normal. - Eu vou proteger você. Nem que isso custa minha vida.

- Meu Deus, Sarah, por que está dizendo isso? - Ela me encarou franzindo a testa. - Não me assusta não.

- Está tudo bem. Não é nada. - Peguei minha bolsa e beijei a testa dela. - Preciso ir. Você vai ficar bem?

- Sim. Não se preocupa. - Juliette falou mexendo os pezinhos sentada na mesa. Eu a amava tanto que chegava a ser ridículo.

- Vai comer direitinho? - Perguntei e ela assentiu como uma criança inocente. - E vai comer o que?

- Apenas o necessário. - Juliette falou e sorri de sua fofura.

- E por que?

- Por que preciso ficar saudável pra Sarah. - Juliette falou fazendo um voz manhosa e suspirei fortemente sorrindo tentando disfarçar que aquilo estava me excitando.

- Muito bem, mocinha. Assim eu te dou um prêmio a noite. - Sorri maliciosa.

- Vou me comportar.

- Ok. Qualquer coisa me liga, ok? - Segurei seu rosto e selei nossos lábios. - Amo você mais que um macaco bebê ama a própria mãe.

- Também te amo. - Falou rindo e eu fui até o quarto. Dei um beijo em meu filho que dormia pesadamente no berço.

Sai de casa fui com o carro até o lugar combinado com Marcelo. Agora eu não podia mentir que estava com medo de novo. Parei o carro perto de uma quadra de basquete e olhei em volta, logo o achei encostado em seu carro. Respirei fundo fortemente e sai do carro. Andei até ele sentindo meu coração martelando. Eu queria parecer confiante, mas estava morrendo de medo.

- Pontual, Sarah Andrade. - Ele riu e estendeu a mão para me cumprimentar, mas fiquei parada o encarando. Ele riu mais uma vez e abriu a porta do carro. - Entra. - Marcelo mandou e eu o fiz. O caminho foi bem silêncioso e tentei não pensar muito no que Alexandre queria, ou iria enlouquecer. - Você vai chegar e vai dizer que quer visitar o Alexandre. Ele já sabe que você vai. Lembre-se do que te falei, qualquer passo em falso lhe custará a vida de Juliette e de seu filho. Estamos entendidos? - Marcelo falou em tom ameaçador e eu apenas assenti saindo do carro. Em nenhum momento mudei minha feição facial. Não queria dar o gostinho a ele de saber que eu estava com medo.

Adotada [Intersexual]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora