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N/A:

Essa fanfic levou muito tempo para ser concluída e eu tenho certeza que pouquíssimas pessoas acompanharam (provavelmente ninguém), mas se você por acaso topou nela um dia desses e estava esperando a finalização, aqui estamos, esse capítulo é pra todos vocês que não desistiram ♡

Confesso que essa foi uma das minhas favoritinhas e tentei caprichar, me perdoem os erros!

p.s; passei mal escrevendo o finalzinho kkkkkkk

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Hope is a thing with feathers ㅡ said Emily.
And I do have to agree.
Hope is easy too kill ㅡ once it can't take a flight.
It's just like a little bird. ㅡ Easy to kill.
A esperança é uma coisa com penas ㅡ disse Emily (Dickinson).
E eu tenho mesmo que concordar.
A esperança é fácil de matar. ㅡAssim que ela não voa mais.
É como um passarinho. ㅡ É fácil de matar.













A garotinha abraçava o caderno de forma possessiva, lançando um olhar desconfiado para o irmão mais velho. Ela estava uma graça, vestindo agasalhos e uma touca rosa de tricô que cobria o topo de sua cabeça, Jeongguk quase desistiu de colocar aquilo nela, poderia chamar muita atenção indesejada. No fim, a fofura venceu.

ㅡ Eu não vou pegar seu caderno, meu amor, mas você precisa vestir as luvas ㅡ explicou. 

O tempo estava esfriando demais. Viajar para longe no inverno em meio aquele ambiente hostil era o pior cenário que Jeongguk poderia imaginar, mas o plano para Taehyung levá-los para o suposto santuário o mais rápido o possível já acabou sendo atrasado muitas vezes. 

Nas primeiras semanas que eles estiveram com o homem, uma grande massa de mortos-vivos se acumulou ao redor do edifício, fazendo até mesmo a busca por suprimentos um desafio, depois disso, Sunye ficou muito gripada, e Jeongguk quase desistiu de tudo achando que a menina iria perecer às febres altas sem cuidados médicos. Taehyung conseguiu remédios e deixou as coisas mais seguras, um esforço que Jeongguk jamais seria capaz de retribuir e seria grato para sempre.

Com isso, o final do verão passou rápido demais, e o outono também, marcados pela busca desesperada por comida.

O tal santuário acabou se tornando um sonho distante por semanas, mas era presente em cada conversa.

Segundo Taehyung, era uma base no Hospital Nacional de Gangwon que havia sobrevivido à queda do governo e estava aceitando sobreviventes. Ele ouviu isso de uma frequência de rádio em um carro de polícia enquanto tentava achar mais armas. Sua intuição dizia que o lugar tinha grandes chances de estar de pé. A província de Gangwon, montanhosa e pouco habitada, podia ser uma bênção para aqueles em necessidade de fugir da confluência de mortos das cidades que costumavam ser populosas e achar uma nova estabilidade, recursos e apoio, perfeito para os irmãos Jeon. Quando Jeongguk perguntou o porquê do próprio Taehyung não ter se incluído nisso, o homem apenas mudou de assunto.

O observando ultimamente, após conhecer um pouco mais dele, podia imaginar o porquê.

ㅡ Não quer congelar os dedos, quer, Sol? ㅡ A voz de Taehyung fez os dois irmãos olharem para cima em direção ao corredor curto, ele trazia uma mochila enorme em um dos braços.

Sunye sorriu, finalmente estendendo uma das mãos para o irmão colocar as luvas amarelas.

O apelido era adorável, "sol" Jeongguk tinha de admitir, mas era um pouco triste ver o quanto sua irmã estava se apegando ao homem. O quanto eles dois estavam…






















LOVELY G̶O̶R̶E̶ DREAMS ; TAEKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora