「4」ruined.

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Três anos depois.
Seoul, Coreia do Sul.

Taehyun estava concentrado na planta a sua frente, mas não na medida que o projeto necessitava. A caneta entre seus dedos circulava pontos específicos no papel, porém sua mente pensava em alguém que estava muito distante naquele momento.

As coisas com Beomgyu sempre eram fáceis e leves. Decidiram que eram fixos, apesar de não rotular exatamente o que acontecia. Não esperava que fossem se ver tão frequentemente, mas descobriram rapidamente que estavam viciados na presença um do outro. Tudo conseguia ser tão tranquilo que às vezes desconfiava que o homem realmente era um dos herdeiros da máfia, mas as diversas ligações que atendia enquanto estavam juntos o lembrava todas as vezes.

O moreno realmente lhe mandou mensagem no dia seguinte, pedindo desculpas pela demora e dizendo que havia ficado ocupado e, a partir de então, os dois conversam sem parar. Ele apareceu no racha no fim de semana seguinte, justificando que não iria correr, mas que também não conseguia ficar longe de Taehyun, o que fez seu ego inflar. Era gostoso ter alguém que se interessava tanto por si, fazia com que se sentisse muito bonito e desejado.

Mas nem sempre tudo é tão fácil.

Faz duas semanas que Beomgyu não fala consigo e nem responde suas mensagens. Esse período lhe diz que as coisas podem estar um pouco complicadas na Hydra. Beomgyu não dá detalhes sobre a máfia, mas sabe que algo está errado. Eles nunca passam tanto tempo sem dar sinal de vida e a falta de resposta alheia é o que lhe dá certeza de seu achismo.

— Tae? — a voz do melhor amigo o arrancou dia pensamentos turbulentos.

— Hm? — perguntou ao olhar para Soobin, que estava ao seu lado. Sequer lembrava de tê-lo visto chegar.

— Está tudo bem? — questionou cuidadosamente.

— Sim, hyung — sorriu antes de voltar a focar na planta, traçando a rota que os carros iriam passar.

— Hm... Como está aquele garoto que você sai? — perguntou, sentando-se na cadeira do amigo.

— Sumido — deu de ombros.

— Vocês brigaram?

— Não, hyung. Acho que deve estar com problemas — admitiu, tentando não soar tão preocupado quanto parecia. — Quando some, normalmente, é algo relacionado a máfia.

— E ele não te conta?

— Honestamente? Prefiro não saber e Beomgyu sabe disso — confidenciou, fazendo-o rir.

— Ainda não acredito que estão juntos até hoje, já faz quanto tempo?

— Acho que mais de três anos — deu de ombros, tentando não pensar no que significa para si.

WILD • TaegyuOnde histórias criam vida. Descubra agora