17┃Logo saberá

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AIDAN para em frente à minha casa, era como se todo o efeito do álcool sumisse nessa hora

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AIDAN para em frente à minha casa, era como se todo o efeito do álcool sumisse nessa hora. Meu coração batia forte em meu peito e minhas mãos tremiam como nunca.

Caminho lado à lado a Aidan até a porta principal. Ao abrir a porta sinto meu coração errar uma batida ao ver meus pais sentados no sofá.

─ S/n, minha filha ─ Minha mãe corre em minha direção e me abraça - Que ideia foi a sua? Você quer me matar de coração?

─ Desculpa, mãe. Não quis preocupar a senhora ─ Retribuo seu abraço ─ Não sei o que deu em mim, eu realmente sinto muito.

─ Você não imagina o que poderia ter acontecido ─ Diz meu pai ─ Por quê foi sair sem avisar?

─ Não volta à acontecer, pai.

─ Pois não volta porque a partir de hoje você está proibida de ter contato com qualquer outra pessoa. Isso significa que terá aulas em casa e só saíra para trabalhar, e eu vou garantir que tenha uma segurança 24h com você.

[ Autora: calma é só uma fanfic.......]

─ O quê? Não! ─ Grito irritada ─ Não pode fazer isso, eu não sou uma criança. Não preciso de segurança e não pode me proibir de sair. O que eu sou? Sua filha ou uma prisioneira?

─ S/n, calma ─ Diz Aidan
tocando em meu braço.

─ Não, Aidan. Como você aceita isso? Mãe? A senhora está ao lado dele?

─ Sinto muito, S/n, mas é para o seu bem ─ Diz ela calmamente.

Passo pelos dois e subo as escadas correndo em direção ao meu quarto, ao entrar, fecho bruscamente a porta e me jogo na cama, chorando de tão irritada que eu estava. Era difícil para mim ter que aceitar isso, ser tratada como uma prisioneira.

─ S/n ─ Ouço minha mãe me chamar e batendo à porta.

Não respondo e afundo minha cabeça no travesseiro, abafando um grito irritado.

[...]

Na manhã seguinte, após fazer minhas higienes e vestir, saio do meu quarto e ouço vozes vindas do andar de baixo. Ao descer, vejo um senhor sentado no sofá conversando com meu pai, pelo jeito, parecia ser aquele que seria meu novo professor.

─ Bom dia, filha ─ Diz meu pai como se nada tivesse acontecido ─ Pode chegar aqui, por favor?

─ Claro ─ Mesmo não querendo, aproximo do mesmo e sento no extremo do sofá.

─ Este é o Gustavo, ele será seu novo professor. Espero que você realmente entenda, filha.

─ Como eu vou entender isso? Você está me proibindo de ter uma vida social. Eu não sou uma prisioneira e sou adulta suficiente para tomar minhas próprias decisões.

─ S/n, já tivemos essa conversa - Ele altera o tom de voz.

─ Pois eu acho que foi mais uma obrigação do que uma conversa - Levanto do sofá e vou até a cozinha, deixando os dois.

Me surpreendendo ao não encontrar minha mãe preparando seus sucos naturais como de costume, mas talvez seja melhor assim.

[...]

Devo dizer que a aula não foi tão má assim, o novo professor era simpático e mesmo à meio de meu mau humor, ainda conseguiu-me fazer rir com suas piadas aleatórias.

Agora eu saía de casa para ir à empresa, era frustrante para mim ter mais uma sombra para além da minha, chato ter alguém andando 24 horas andando atrás de mim e controlando tudo que eu fazia. Ter que chegar na empresa e as pessoas olharem estranho para mim.

Passei finalmente por todas aquelas pessoas e entrei na sala de Aidan, encontrando o mesmo assinando alguns papéis. Por uns instantes me perdi na beleza desse homem, seus traços eram tão perfeito, como um Deus Grego.

─ Quer um babador? - Diz ele com sua atenção ainda no papel que assinava.

─ Acho que quem precisa é você ─ Sigo até minha mesa e pouso minha bolsa.

─ Princesa ─ Sinto suas mãos em volta de minha cintura ─ Como você está?

─ Já estive melhor ─ Respondo ─ Ainda tentando me acostumar com essa ideia deter um segurança 24h.

─ Tudo isso vai passar ─ Ele ergue meu corpo, me colocando sentada na mesa. O que eu tenho saudades é de ouvir você gemer.

─ Não é tão fácil assim me ter pela segunda vez em sua cama ─ Toco em seu lábio com a ponta de meu dedo.

─ Tenho uma ideia.

─ E qual é?

─ Apenas acompanhe, princesa. Logo você saberá ─  Diz ele selando nossos lábios.

 Logo você saberá ─  Diz ele selando nossos lábios

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𝘀𝗲𝘅 𝗴𝗮𝗺𝗲 ᵃⁱᵈᵃⁿ ᵍᵃˡˡᵃᵍʰᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora