a adolescência pode ser a época mais Cruel na vida de um ser humano.
Nessa distopia cinco adolescentes inocentes que viviam numa vida de falsidade ,mentira e ilusão tem suas vidas tumultuadas após uma descoberta de assassinato.
logo após a morte...
Abro meus olhos devagar sentindo a luz branca e matinal da janela refletir forte em meus olhos,por alguns segundos esqueço que não estou em casa,o quarto que katharina me emprestou é espaçoso deixando a atmosfera pacífica, mesmo ainda deitado consigo sentir um cheiro de limpeza esplêndido,as paredes peroladas e os moveis brancos trazem ao ambiante uma paz e imensidão.
Assim que tento me levantar sinto um peso sobre minha cintura, me impressiono por ver guilherme dormindo ao meu lado,imagino que ele já saiba que sou um fudido , alguém digno de pena e solidão, um nada,olha-lo dói,porém vale a pena,seus cílios longos e negros são extremamentes charmosos seus cabelos escuros se destacam sobre a almofada,seu corpo quente e convidativo,seu semblante de tranquilidade é um calmante.
Logo após alguns segundos ele começa a dar indícios de que está acordando,minha mente se move como uma engrenagem pensando em como fugir daquele quarto antes que ele tentasse falar comigo, porém mesmo com a vergonha tinha uma canseira que dominava meu corpo.
Não uma comun mais uma em minha alma,uma exaustão descomunal que me puxava pra baixo, uma fadiga de tudo, assim que guilherme abre os olhos ele me olha calmamente. -achei que você estaria dormindo. Ele diz ainda deitado de olhos fechados.
- eu não preciso da sua pena. Falo de costas pra ele,sem coragem de encara-lo. Sei que estou sendo rude mais pretendo salvar o último suspiro da minha dignidade.
Sinto pelo movimento da cama ele se sentar e me virar,suas mãos enlaçam meu corpo em um maldito abraço acolhedor que faz com que lágrimas ameaçem surgir,seus braços estão envolta do meu corpo todo me segurando e pressionando .
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Depois de algum tempo eu retribuo o abraço,me sinto em um turbilhão de sentimentos
Vergonha
Tristeza
Canseira
Humilhação
Eu adoraria poder dizer a ele obrigado mais essas palavras simplismente não conseguem sair da minha boca,meus lábios se flexionam em busca de algo mais o algo não sai. Meu cérebro parece não mandar uma sequer mensagem para o resto do meu corpo,eu estou paralisado desejando poder fazer qualquer coisa .
Ficamos por alguns minutos assim,afogados num silêncio denso e confortante,até que guilherme rompe o silêncio que pairava no ar. -você ta melhor ?- diz ainda colado ao meu pescoço. - não tenho pra onde correr- eu falava baixo pois minha vontade era ainda de chorar.