↪ Capítulo dez

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O que diabos tinha acabado de acontecer?

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O que diabos tinha acabado de acontecer?

Eu fui demitida, na minha própria casa?

Calma... calma, Jisoo. Só pode ter sido um mal entendido.

Mas SeokJin parecia puto da vida, de verdade.

O que ele dissera sobre Instagram? O que poderia ter acontecido? Suas explicações foram muito vagas, eu não podia nem como checar do que se tratava.

Talvez Jennie soubesse...

Sentindo minhas mãos trêmulas, peguei o telefone e liguei para minha amiga. Ela atendeu no segundo toque, graças a Deus!

── Jennie, por favor, eu preciso que você me explique por que SeokJin surgiu aqui, no nosso apartamento, como um furacão, soltando fogo pelas ventas. Ele falou algo de Instagram, mas eu não...

── Uma treta enorme, amiga. Enorme. Pelo visto saiu na mídia a história do bebê. Saiu uma carta todinha de uma mulher dizendo que estava deixando a criança para ele cuidar, sem revelar o nome... uma coisa louca!

── Ah, meu Deus! Já entendi tudo. Ele deve estar achando que fui eu que publiquei a carta! ── falei, sem nem perceber que estava dizendo em voz alta.

── Você? Mas... Jichu... como assim? Ele não pode acreditar que você fez isso!

── Mas aparentemente acreditou. E acabou de me demitir.

── O quê? Não! Não! Para! Eu vou falar com ele. O SeokJin não é assim, amiga. Ele deve estar muito estressado.

── Dane-se se está estressado! Ele não pode sair acusando os outros dessa maneira ──  alterei-me. Quem aquele cara pensava que era? Eu tinha minha honra, minha lealdade.

Não estava à venda como ele achou que estava.

Ainda assim, precisava do emprego. Merda, eu precisava muito. Como fui me meter naquela confusão?

── Amiga, eu vou resolver isso. Você e SeokJin precisam conversar. Você deve ter como provar que não foi você que divulgou a carta, não tem?

── Como, Jennie? Só se o jornalista revelasse a fonte, e eu acho que eles não fazem isso. Até onde eu sei, a própria mãe do neném pode ter feito isso, e nunca saberemos. Mas SeokJin preferiu acreditar que fui eu, então, deixa ele. ── Só que uma dor no coração me tomou:  ── Vou ter que voltar para a minha cidade, amiga. Não vou poder me manter aqui sem emprego.

── Ah, mas você não vai perder o emprego. Aquele safado vai me ouvir. Quer você queira, quer não.

── Aí você vai perder o seu também... ── Quase ri com a determinação da minha amiga.

── Vou nada. Ele não é mais meu chefe direto, esqueceu? Estou aqui só de quebra galho para te ensinar. Além disso, quando ele se der conta do quão errado estava, vai ter é que te pedir desculpas de joelhos e a mim também. Ofender minha amiga é o mesmo que me ofender.

𝘼 𝙡𝙤𝙫𝙚 𝙛𝙤𝙧 𝙩𝙝𝙚 𝘾𝙀𝙊 || JinsooWhere stories live. Discover now