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Durante o tempo em que Jungwon passou tendo Jay próximo de sí, inúmeras perguntas se passavam constantemente por sua mente - queria perguntar de onde Jay estava vindo na madrugada em que chegou encharcado pela tempestade de chuva porque certamente não havia saído de casa apenas para vê-lo,queria perguntar por que o mesmo havia escolhido justamente ele de todos os outros amigos que tinha, queria perguntar sobre seus pais, seus gostos, seu passado... - mas essas perguntas nunca foram feitas. - O tempo precisou responder.
Se conheceram na manhã de uma segunda-feira e na madrugada de quinta já estavam dentro da mesma casa sem ao menos um motivo específico.
Quando Jay chegou em sua porta e seu olhar tão firme e profundo se conectou com os olhos do mais baixo para logo perguntar " eu posso entrar, wonnie ?", com a voz calma de quem só dependia de um lugar para ficar naquele momento, Jungwon pela primeira vez não se sentiu intimidado - porque os olhos castanhos de Jay não transpareciam maldade, não naquele momento - eram olhos que transbordavam certa melancolia e como se não bastasse, o aroma do perfume amadeirado e viril que Jungwon tanto gostava de sentir em Jongseong estava misturado com o cheiro forte de nicotina - Jungwon odiava cigarros mais do que qualquer outra coisa.
Yang não respondeu se o outro podia entrar, apenas abriu a porta dando espaço suficiente para Jongseong adentrar a casa - de maneira curiosa o mais alto observou a casa por dentro sem sair do lugar onde estava parado - a casa de poucos cômodos,a tinta desbotada das paredes pela umidade da região onde estava localizada, os móveis - tudo completamente diferente do lugar onde havia se criado - em meio a tantos detalhes a serem reparados o que mais chamou a atenção foram os livros e cadernos abertos espalhados pela mesa de madeira localizada na divisão entre a sala e a cozinha - Jungwon quase não tinha recursos e ainda assim era de se admirar, porque nada impediu que corresse atrás de seus sonhos - de sua única ambição que era viver melhor.
-Minha mãe está dormindo, não faça barulho - falou o menor em tom de voz baixo e sonolento, mas o suficiente para fazer Jay ouvir e assentir demonstrando assim que estava de acordo.
-Pensei que fosse me mandar embora.
-Não vou mentir que essa era minha vontade...é a primeira vez que um cara aparece aqui essa hora.
-Mas eu não sou nenhum estranho, e não é como se eu fosse te matar ou algo do tipo - soltou uma risada baixa como uma tentativa de descontração.
-Acredito que realmente não vai me matar, mas não posso garantir a mesma coisa...Você me acordou e agora talvez eu não consiga mais dormir.
-Desculpa, isso não vai se repetir.
Então quando Jungwon observou como Jay comprimia os lábios e acariciava os próprios braços trêmulo pelo frio que à umidade das próprias roupas lhe causava, percebeu que talvez estivesse sendo intolerante demais. - Ali mesmo decidiu que se esforçaria para ser diferente, para agir melhor. - sem dúvidas uma decisão que lhe traria grandes consequências.