Capítulo 5

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"Senti minha visão escurecendo, e as vozes altas ficando distantes, minha respiração ofegante e desregulada. Cada segundo que passava ficava mais difícil me manter em pé."

Vanessa

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Vanessa

Que dia louco, tudo que eu teria que fazer, era comprar ovos e refrigerante. Mais ao contrário disso, eu, impedi a morte de um homem, e ainda ofereci café por conta da casa, pra um cara armado.

Meu Deus, onde eu estava com a cabeça para fazer algo dessa maneira, fui burra e inconsequente, eu poderia estar morta.

Enquanto refletia sobre minhas ações no banho, eu imagina, se deveria mesmo não prestar queixa.

Mas, prestar queixa de que? O homem está vivo, e o outro cara não parecia preocupado com a possibilidade de ir preso, e pelo seu carro, já dar para ter uma noção de que pobre ele não é.

Nunca que a polícia iria acreditar que eu enfrentei um homem com uma arma, e sobrevivi para contar a história.

Vou simplesmente esquecer essa história maluca, nem eu estou acreditando que isso realmente acoteceu.

Minha mãe me fez um interrogatório, porque não é normal, demorar mais de um hora, só pra comprar ovos.

Resolvi não contar para ela o que aconteceu, poderia coloca-la em perigo, não sei o que aquele homem tem.

Sei que já o vi uma vez, até porque eu estraguei a camisa dele, mais tem algo mais, alguma coisa no seu olhar, mostrar que ele não é só um homem bonito.

Além da aura perigosa claro, dentro do carro, apesar de parecer relaxada, estava morrendo de medo.

A cada movimento que ele fazia com os braços no volante, a camisa branca social levantava, alem de poder observar um pouco do seu abdômen, eu também tinha a visão de sua arma.

E ela não parecia ser de mentira...

5h da manhã, eu ainda não consegui dormir, acho que o mais recomendado na minha situação seria terapia, provavelmente a terapeuta vai dizer que eu estou passando por um trauma.

Mas a realidade é que a ficha só caiu agora, e eu ainda desejo que tudo que aconteceu seja apenas um sonho.

[...]

— Vamos lá Vanessa, foco _ Paulo dizia pela segunda vez essa manhã.

Não conseguir pregar os olhos, e agora o resultado de uma noite acordada está batendo na porta.

Os saltos malditos, estão esmagando meus pés, minhas pernas já não aguentam mais, além de que todo meu café foi parar na privada.

— Pedido da mesa seis já está pronto _ a balconista disse, me entregando a bandeja, que continha uma xícara de café, e um pedaço de torta de morango.

Para Sempre: MinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora