A Governanta- Beauany

◇ Cap 18 ◇

POV Any Gabrielly

Sina e Noah retornaram cheios de sorrisos e ficou difícil não shippar aquele casal. Eles eram uns fofos juntos e pareciam se dar muito bem.

Eu não conhecia tão bem a relação dos dois, mas sabia que Sina estava trabalhando na residência Beauchamp a mais de três anos e com certeza, pela lealdade de Noah, ele trabalhava com Josh a mais tempo que isso.

Então não duvido que esses dois vem cultivando esse sentimento a um bom tempo.

-E agora, quais os planos? - Noah perguntou.

Eu sorri, pois não fazia a mínima ideia do que dizer.

-Sinceramente, não sei - disse Sina.

Eu apenas dei uma boa mordida no churros e comecei a mastigar o delicioso alimento.

-Um boliche, o que acha? - era a vez de Josh falar.

Todos olharam para ele, surpresos. Assim como eu, ninguém esperava que ele fosse dar uma ideia e que inclusive seria boa.

-Na verdade, é uma ótima ideia - eu o encorajei.

-Eu gostei - falei Sina sorrindo.

-Então por mim tudo bem, vamos a uma pista de boliche - Noah sorriu.

Terminamos de comer e para a nossa sorte, os rapazes vieram de carro. Seria um dinheiro a menos para o táxi.

No caminho Noah e Sina conversavam sobre suas experiências com o boliche. Enquanto que eu e Josh trocamos olhares por todo o percurso.

Não sei o que aquilo significava, mas eu estava me sentindo uma adolescente.

Não demoramos muito para chegar e Noah em seu hábito de secretário, encontrou o melhor lugar da região para essas atividades.

Logo tomamos uma pista para nós e Josh deixou claro que pagaria, mesmo comigo teimando que poderia ajudar. Ele iniciou um discurso de que era uma forma de presentear seus funcionários pelos excelentes serviços prestados.

Eu não sabia se ria ou batia nele.

Por fim, Noah disse que era uma guerra perdida e eu infelizmente tive que ceder.

-Eu e Sina contra vocês dois - disse Noah.

Era óbvio que ele seria dupla da Sina.

-Vocês perderão feio - Sina cruzou os braços e fez pose com seu sorriso brincalhão.

-É o que veremos - eu disse, retribuindo a provocação.

Os rapazes riram e se juntaram a nós em nossas poses de poder.

A verdade é que eu tinha condenado minha dupla ao fracasso. Eu era péssima em boliche e esperava que Josh não fosse tão competitivo ao ponto de ficar triste por perdermos.

O primeiro arremesso foi Sina, ela acertou a ponta esquerda e derrubou uns quatro pinos, porém seu segundo arremesso foi para fora. Noah, na sequência, fez um spare (quando derruba todos os pinos utilizando as duas jogadas).

Bati palmas para os meus adversários.

-Sua vez - Josh disse.

Eu ri, nervosa.

-Não fica bravo - eu sussurrei enquanto me levantava e ia em direção as bolas.

Primeiro arremesso: para fora.

-Vamos lá, Any, você consegue - me encorajou Sina.

Segundo arremesso: para fora.

Olhei para trás relutante e encontrei Josh e Noah rindo descontroladamente.

-Acho que essa vai ser fácil - Noah disse em meios as gargalhadas.

-Engraçadinho - eu zombei.

Josh se levantou depois de sua crise de risos. Ele estava sério e concentrado.

Logo no primeiro arremesso, todos os pinos foram para o chão. Ele tinha feito um belíssimo strike.

Bati palmas em comemoração, eu estava muito feliz por suas habilidades. Graças a isso, a vitória não seria tão massacrante.

-Ainda bem que alguém joga bem nessa dupla ai - Noah provocou.

Josh riu e voltou a se sentar do meu lado.

-Se divirta, deixa que vou fazer todos os pontos que se fizerem necessário - ele sorri.

Eu sorri de volta.

Na rodada seguinte, Sina derrubou metade dos pinos em suas duas jogadas, Noah deixou dois pinos em pé e Josh fez outro strike. Não preciso nem dizer que eu errei a duas jogadas de novo né.

Iniciamos a terceira rodada depois de muitas gargalhadas e zombarias com a minha cara. Até Sina entrou na onda de rir de mim.

-Não se preocupe, na próxima eu te ensino - Josh disse baixinho.

Meus pelos se arrepiaram. Ele estava bem próximo.

Meu foco nele fez com que eu perdesse todos os arremessos dos meu adversários e agora era minha vez.

Dessa vez Josh me acompanhou e me indicou que pegasse uma bola diferente. Realmente, a bola era bem mais leve do que a bola que peguei nas quatro vezes que joguei.

Em seguida ele se aproximou por trás, tocou minha mão delicadamente. Ele falou algo em meu ouvido, não entendi bem, mas sabia que era algo relacionado ao meu movimento. Seja lá o que tivesse dito, eu não havia ouvido uma palavra sequer e estava apenas sentindo seu perfume... Perto demais...

Nossos olhos se encontraram e eu perdi completamente o chão naquele momento.

•Será que essa noite vai render mais ainda?

•Não esquece de comentar nem de deixar uma estrelinha!!! Isso me motiva muito.

5/10