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Any Gabrielly

Não posso acreditar no que acabei de ouvir... eu não posso voltar pro Brasil, não agora. Eu não contei, mas eu sou brasileira, mas moro em L.A. desdo meus 2 anos, meus pais também são brasileiros, meus pais e eu estamos sempre indo visitar o Brasil, pra ver minha família que mora lá, e também pra passear, mas nunca pensei que voltaria pro Brasil pra morar lá.

— como assim voltar pra Brasil? Eu não posso

—Priscila: filha, não é questão de querer, nós temos que voltar pro Brasil, mas será alguns meses somente

— se vai ser só alguns meses, eu posso ficar aqui com a Rosa -sorrio.

—Silvio: até pensamos nisso, mas a Rosa não vai poder ficar, na verdade a Rosa, vai deixar de trabalhar pra gente durante um tempo

— por que? -pergunto confusa.

—Priscila: a mãe dela piorou filha, está mais doente, e a Rosa vai hoje à noite, passar um tempo com a mãe dela, pra ajudá-la

— entendi... mas então eu posso ficar aqui sozinha, não tem problema algum, eu sei cozinhar, sei limpar a casa, sou muito responsável, e ainda posso continuar meu trabalho aqui, a Shiv me auxiliar nas coisas -eles negam.

—Silvio: Any, você é de menor filha, não pode ficar sem um responsável, se a polícia descobre, estamos ferrado -fico triste- se não fosse por isso, nós até deixaríamos, sabemos que você sabe se virar sozinha, mas infelizmente não podemos deixar

— mas isso não é junto, é a minha escola? Meus amigos? Como vou ficar sem eles? -falo fazendo drama.

—Silvio: Gabrielly são alguns meses e não a vida toda -fala debochando.

— tá, se são só meses, como vai ficar a escola? Vou sair daqui, estudar lá, e depois voltar pra cá de novo?

—Priscila: seu pai e eu conversamos com o seu diretor, você vai poder fazer aulas online, assim você não vai precisar ficar mudando de escola -fico surpresa.

— vocês já falaram do o diretor? Desde quando vocês sabem disso? -pergunto me referindo a viagem.

—Silvio: desde ontem a tarde, só não falamos nada com você antes, porque sabíamos que você ia sair com o Charles, e não queríamos estragar a sua noite

— não, quem estragou a minha noite foi o Charles mesmo, vocês estragaram a minha vida... eu não posso viajar, é impossível

—Priscila: por que é impossível? -eles me olham curiosos.

— tem uma pessoa... na verdade, um amigo que precisa muito pra minha ajuda

—Silvio: você pode ajudá-lo por ligação, não tem problema algum

— não tem como ser por ligação... isso é mais complicado -abaixo meu olhar.

—Priscila: esse amigo, é o mesmo que você dormiu essa noite? -assenti.

—Silvio: e ele é só um amigo mesmo?... ou tem algo a mais aí, por isso você não quer ir -suspiro.

— ele é só um amigo, e nada mais... só que ele é especial sabe, e talvez eu goste dele de outra maneira, mas ele é só meu amigo -volto a olhar pro meus pais.

—Priscila: e ele é quem?

— não posso falar -meu pai me olha com raiva.

—Silvio: ele é a mesma pessoa que você andar vendo durante esse dias, certo!? -perguntou mantendo a calma.

Meu Professor - Beauany Where stories live. Discover now