Paro a moto em frente à casa da Bella, desço o pé, mas permaneço sentado, levanto só a viseira do capacete, dou uma buzinada, espero um pouco, e logo vejo a porta da frente abrindo e ela saindo, e Deus, parece que eu esqueci de respirar. Como pode um serzinho tão pequeno, ter o poder de tomar meu ar?
Quando ela se aproxima, sorrir e dessa vez tenho certeza que estou fazendo papel de bobo olhando pra ela e imaginando beijar aquela boca perfeita.
- Luke? Luke? – escuto ela chamando.
- Ah, oi... é... desculpe... O que você disse? – é paguei um mico feio.
- Só dei bom dia! – fala esticando a mão, pra pegar o capacete.
Sorrio e respondo – Bom dia, Narizinho!
Ela aponta a moto.
- Muito bonita a sua moto, não entendo ou conheço modelos, mas dá pra se perceber que ela é muito rápida – fala olhando a minha moto, ela é um dos meus orgulhos, é uma Yamaha R1M preta e azul – Como nunca andei de moto, peço que redobre o cuidado e vá devagar, se não vou ser obrigada a gritar no seu ouvido.
Ela diz isso e não percebe, que já imagino a cena ela gritando no meu ouvido, mas não por medo e sim de prazer, e só em imaginar já me excito.
E completa;
- Tenho certeza, que minha mãe te mata, se algo acontecer comigo, e depois me mata por ter me posto em perigo.
- Pode confiar, jamais lhe faria mal, muito pelo contrário vou lhe cuidar com muito carinho – falo na maior cara de pau.
- Uau, por essa não esperava – diz ficando vermelha, e já mudando de assunto – Acho melhor irmos pra não chegarmos atrasados.
- Ok, vamos! – Falo entregando o capacete dela e pego sua mão para puxá-la pra perto de mim e no mesmo momento sinto uma carga de eletricidade percorrer meu corpo, e tenho certeza que ela também sentiu, pois fez o movimento como se fosse puxar sua mão, não deixei, mas falei – Vem cá, só quero te ajudar a colocar o capacete – Ela então se aproxima.
Coloco o seu capacete e quando termino vejo que ela me olha e a encaro por um momento, até ela quebrar o contato.
Pigarreia e diz: - Então, como faço pra subir?
- Me dê sua mão esquerda e agora coloque o pé esquerdo no apoio, você vai ter que dá impulso pra conseguir sentar, vou ficar te segurando, não se preocupe – Ela faz como eu disse e assim que senta, solta minha mão e abraça minha cintura. E Deus que sensação maravilhosa a ter abraçada a mim – Ok, não me solte de jeito nenhum.
- Nunca! – e novamente tenho que me segurar pra não apressar as coisas e estragar tudo.
Saio da casa dela bem devagar, acho que estou indo a 20km por hora, não quero me apressar e perder a sensação dela abraçada a mim.
Quando saímos do condomínio que ela mora, e pegamos a estrada rumo a escola, ela fala.
- Luke, sei que disse que era pra ter cuidado, mas não precisa guiar tão devagar – ela diz rindo e completa – desse jeito uma pessoa correndo passa de nós.
- Tem certeza? – pergunto, mas na verdade quero é prolongar a sensação.
- Sim, pode acelerar! – diz se empolgando.
Então, indo contrário ao que quero, acelero a moto e escuto ela gritar – Hu-hu! – e me apertar mais. Começo a rir junto dela, mas não rimos muito, pois nem 5 minutos depois chegamos ao estacionamento. E assim que paro, percebo que na empolgação de senti-la, esqueci de perguntar algo.
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Intensamente - Livro 01 - Bella (DEGUSTAÇÃO)
Teen FictionBella tem apenas 17 anos, mas após uma grande decepção com o seu pai, decide se fechar para o mundo, mal sabe ela que essa decisão não durará por muito tempo, pois acontecimentos inesperados irão surgir praticamente a forçando a baixar os muros cons...