CAPÍTULO 20

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Elijah

Se passaram uns dias desse a trágica festa que Niklaus organizou. Mas o clima aqui em casa ainda estava muito pesado.

Rebekah ainda não estava falando com Niklaus, e eu ainda não sabia quais eram os planos dele. E sem falar no meu drama pessoal com Agatha.

Quando aquilo tudo ia acabar?

A situação do nosso pai continua na mesma. Ele continua próximo de Nova Orleans, mas ele ainda não chegou até lá. Eu espero que ele desista e vá pra longe logo.

Ainda era perigoso voltar para Nova Orleans, mas eu queria muito ver o rosto do meu anjo, nem que fosse de longe. Mas eu queria muito...

Eu cheguei a pensar em ir lá, nem que fosse para vê-la de longe. Mas eu não poderia ariscar a minha vida, e a vida da minha família assim.

Desço até a sala pra beber um pouco de whisky e encontro Niklaus bebendo o sangue de duas garotas na sala. Ele não muda nunca.

- Olá irmão, você quer um pouco? - Ele me oferece.

- Não, obrigado. - Digo.

Eu ia tinha voltado a me alimentar de novo, mas eu não fazia esses estragos que o meu irmão faz.

- Vamos nos divertir, como fazíamos antes. - Ele insisti.

Eu não respondo, apenas vou até a bancada de bebidas e encho um copo.

Me dirigo ao sofá e me sento.

- Foi bom ter te encontrado aqui Niklaus. Eu estava mesmo querendo falar com você - Digo.

- Sobre o que? - Ele pergunta.

- Me conte o que você está planejando. - Falo direto.

- Não é óbvio? Eu serei o novo prefeito da cidade. - Ele diz empolgado.

- Mas com que fim você ia querer isso? Ser prefeito de uma cidadezinha pequena como essa. - Digo.

- Você sabe que eu gosto de poder, irmão. Essa será só mais uma conquista pra mim. - Ele diz.

Talvez seja isso, mas eu não estava convencido disso ainda.

- Você sabe que vamos voltar para Nova Orleans assim que nosso pai for pra longe não é? - Digo.

- É aí que tá o ponto mais importante do meu plano irmão, nosso pra não vai longe. - Eu não tava entendendo onde ele estava querendo chegar. - Ele vai vim pra cá. - Ele conclui.

- Você está louco Niklaus? Se o nosso pai vir pra cá nosso vamos morrer. - Digo assutado.

- Não, irmão. Nós vamos matar o nosso pai. - Ele diz com um sorriso no rosto.

Ele estava completamente louco, só pode.

- Por acaso você se esqueceu que o nosso é um Originais como nós e não pode ser morto? - Digo.

- Aí irmão, você estava tão entretido com a sua garotinha que nem se deu conta dos meus planos. - Ele diz com um sorriso de vitória.

Eu fiquei em silêncio esperando que ele terminasse a sua explicação.

- Quando eu dei a idéia se irmos para Nova Orleans é porque eu soube que tinha uma bruxa lá por perto que tinha a única coisa que poderia nos matar e consequentemente matar o nosso pai. - Ele diz.

- Cinza do carvalho branco? - Digo mas pra mim mesmo do que pra ele.

- Melhor que isso. Ela tinha uma estaca do carvalho branco. - Ele diz com um sorriso de vitória no rosto.

- Como é possível? - Pergunto incrédulo.

- Ela é uma antiga bruxa que herdou isso de uma geração passada da sua família. - ele responde.

- Eu fui até ela, matei. E peguei a estaca. - Ele diz com tranquilidade.

- É porquê você não me contou isso? Eu poderia ter te ajudado. - Digo.

- Não seria necessário. Eu sabia que poderia resolver essa parte sozinho. - Ele diz e continua explicando seu plano. - Quando eu matei aquele monte de pessoa em Nova Orleans, eu queria mesmo chamar a atenção do nosso pai, pra sairmos de lá e ele pensar que estamos fugindo dele.

Eu estava incrédulo, ele tinha planejando tudo, desde o início.

- E agora vem a segunda parte do plano. E a mais importante. - Ele diz.

- E qual seria a segunda parte desse plano? - Digo preocupado.

- Eu vou me tornar prefeito para matar todas as pessoas dessa cidade. - Ele diz com tranquilidade.

- Você tá louco, Niklaus? Você não vai fazer isso. - Digo incrédulo com o que ele tinha falado.

- Elijah, entenda irmão, alguns sacrifícios são necessários. - Ele diz tentando me convencer.

- Não, você não vai fazer isso. Vamos pensar em outra coisa que não seja matar uma cidade inteira de pessoas inocentes.

- Essa é a única forma de chamarmos a atenção dele, e ele vim até nós. - Ele diz.

Eu penso por um momento, e tenho uma ideia.

- Eu tenho uma ideia melhor. - Digo com cuidado.

Ele ouve com atenção.

- E se nós fossemos até a cidade onde ele está, e pedirmos para Rebekah ir atrás dele, e dizer que está arrependida de ter ficado do seu lado esse tempo todo, e de que está cansada de você, e que vai ajudá-lo a matar você. Aí levamos ele para uma emboscada e matamos ele. - Concluo.

- Talvez isso funcione. Mas eu não tenho certeza se Rebekah vai querer ajudar. - Ele diz.

- Eu falo com ela. - Digo.

Chegamos a um acordo. E felizmente tudo terminará bem. Sem mortes, além da do nosso pai.

Agora só tinhamos que combinar isso com Rebekah e torcer para que ela aceitasse...

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O que estão achando da participação do Klaus na fanfic?

Estão gostando ou não?

Bjjs

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