24. 𝚃𝚑𝚎 𝚜𝚞𝚗 𝚊𝚗𝚍 𝚝𝚑𝚎 𝚜𝚞𝚗𝚏𝚕𝚘𝚠𝚎𝚛

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"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem. - O pequeno Príncipe."

CAPÍTULO 24

.Gulf

Suspiro baixinho, certo de que não poderia me sentir mais irritado e frustado. A ida à primeira boate não foi como eu imaginei. Mesmo depois de Max e eu tentarmos, de todas às formas, convencer a mulher de que ela está sendo usada como "laranja" desta outra boate, ela não quis cooperar, entrou em pânico e simplesmente SUMIU!

A volta para casa resultou em um breve desentendimento com Max, a considerar que ele definitivamente NÃO soube abordar a mulher decentemente.

Balanço a cabeça e contraio os músculos, nem preciso dizer o quão exausto eu estou desde que isso tudo começou, certo?

Max resolveu passar a noite em minha casa depois que voltamos da boate, revemos todos os documentos tanto dos contratos quanto do pen drive. Anotamos também algumas informações sobre a segunda boate para fazermos uma abordagem diferente. Tudo que precisamos é que esta outra pessoa junte-se ao Mew na hora de entrar com a ação, atestando a falsidade do contrato da mesma. Se juntarmos isso com todas as outras provas, é indubitável que ele será absorvido.

Max caminha até o sofá e senta-se, cruzando as pernas enquanto me observa andar inquieto pela casa — Calma, Gulf. Eu se que eu deveria ter sido mais cuidadoso, mas você viu a forma como ela ficou antes mesmo de começarmos a falar? De qualquer modo, ela não parecia disposta a cooperar. Encontraremos uma solução, ta legal? Ainda temos a segunda boate.

— E se não houver solução, hein? E se... E se ele for preso? Eu estou com medo, Max. Ele está confiando em mim, está depositando todas suas esperanças em MIM e eu não quero e nem vou decepcionar-lo — Apontei o dedo indicador em sua direção, cerrando os dentes.

Ele suspirou, mantendo-se em silêncio por um certo tempo. — Me desculpa. — Respondeu por fim — Faremos do seu jeito amanhã, ok? — Diz baixinho

Embora Max estivesse tentando, a todo custo, disfarçar seu péssimo humor, eu tenho percebido que algo não está bem.

— Hm. — Assenti — Você está bem? Desde a última vez em que dormiu aqui, está distante e calado, aconteceu algo? Sabe que pode conversar comigo, não sabe?

— Eu... — Ele me lança um olhar dúbio

—Eu o quê? — Questiono — Max, não somos amigos? Conversa comigo, eu quero lhe ajudar. — Me aproximei, sentado ao seu lado.

— Há alguns meses... Quase 1 ano — Ele começa — Depois que o Tul voltou dos estados unidos e começou a trabalhar no escritório da Interpol aqui na Tailândia, bom, estamos... Meio que juntos

— É claro que estão — Sussurrei contendo o riso fraco. Não sei porque, mas por algum motivo, não fiquei chocado com a informação. — Certo — Digo, me recompondo.— Estou surpreso, porém nada chocado. Diga-me, o que aconteceu? tem a ver com vocês dois? Espera... — O olho incrédulo — Se você está dormindo aqui... Por acaso moram juntos?

— Sim, moramos. E respondendo sua outra pergunta, nós brigamos!

Vinquei a testa o observando com curiosidade — Vocês são rápidos! — Dei um riso fraco — E brigaram por quê?

Quem Se Apaixona Primeiro?Onde histórias criam vida. Descubra agora