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Chego em "casa", me jogo na cama e pego meu celular, continuo conversando com o pessoal do grupo sobre as apostas de quando tempo dura a fidelidade do meu pai.

Depois de um tempo eu canso, vou no quarto do Gojo, sento na cama e fico colocando o “flash” na cara dele, bom não deu em nada ele só me zoou ainda mais, mas eu não desisto fácil e confio implicando com ele.

Ele se fez de sonso e ignorou essa palhaçada toda, mas como boa filha que sou, to enchendo o saco dele mais uma vez.

— O pai!
- cutuco o braço dele pela milésima vez. -

— Fala Sá
- ele fala rindo tentando manter a calma, eu sou bem irritante quando eu quero. -

— O pai, pai
- continuo cutucando o braço dele. -

— Eu vou te ignorar, chatinha

— O pai!
- ele não responde. -

— O pai me responde!

— Ado, Ado, Ado quem não fala comigo, é gado!

— O pai
- balanço o braço dele. -

— O PAI
- depois desse meu último grito, ele me pegou pelo pé e começou a me sacudir -

— ME SOLTA, SOCORRO, RELPIMY
- dou várias risadas de desespero. -

— Vai parar?

— NÃO

Depois de alguns minutos gritando e rindo ele me joga na cama, velho desgraçado sabe nem brincar, para que pendurar a filha pelo pé cara.

— Você vai ter que voltar pra escola

— Ah nem fudendo pai

— Vai pegar mochila, arruma o cabelo e bora

— Chato
- vou para o banheiro do quarto dele mesmo e arrumo meu cabelo. -

— Sei que você me ama filhote

— Eu não te amo, eu só te ajudo porque você é pobre
- falo escovando os dentes. -

—Ih deu pra ser desumilde agora?

— Sempre fui meu caro amigo
- termino de me arrumar, vou para o meu quarto e pego minha mochila. Volto para o quarto do Gojo e bato na porta. - Tô pronta

— Então bora
- Ele pega as chaves, vai em direção ao carro e eu acompanho o mesmo. -

O caminho de ida não demorou tanto, afinal a gente estava o tempo todo rindo feito duas Hienas. É legal ter esses momentos com o meu pai, às vezes me pergunto se nada disso tivesse acontecido se eu e ele teríamos essa relação de pai e filha tão engraçada.

Quando percebi já estávamos em frente à minha escola

— Bora filha
- ele diz me apressando. -

— Calma velhote!
- desço do carro todo desajeitada e bato a porta. - Adios veio

— Adios
- sinto que por um momento ele olha para todos os lados como se estivesse procurando algo. Ah, mas nem fudendo! Tento andar o mais rápido possível para dentro da escola, mas ouço o mesmo me gritando. -

— SÁ, NÃO ESQUECE DO LANCHINHO QUE EU FIZ PRA VOCÊ TÁ BOM FILHINHA, PAPAI TE AMA
- não tem lanche nenhum, ele falou isso só para me irrita e me deixa envergonhada, por que eu ainda paro pra ouvir as baboseiras dele? -

Bom, depois disso tudo estava ocorrendo bem, eu entrei em sala normalmente, me sentei, a professora apareceu minutos depois acompanhada de um aluno.

— Bom dia a todos, hoje temos um novo aluno, ele veio do interior com o pai, quer se apresentar?
- ela olhou para o menino que respirou fundo e começou a falar. -

— Er...Oi meu nome é Yamazaki Rin
- ele diz olhando para todos os lados como se estivesse procurando algo. -

A aula ocorreu normalmente, exceto às vezes que eu pegava esse garoto me olhando com os olhos cheios de lágrimas, bizarro

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A aula ocorreu normalmente, exceto às vezes que eu pegava esse garoto me olhando com os olhos cheios de lágrimas, bizarro.

Assim que bateu o intervalo eu sai da sala quase correndo e infelizmente novamente bati de frente com aquela peste.

— E aí esquisita
- ele empurra meu ombro e ri. -

— Às vezes eu acho que você tá querendo pica e não ta sabendo pedir em
- olho nos olhos dele e rio também. -

— Sua vaga...
- antes que ele pudesse terminar de me xingar aquele novato chega e derruba ele no chão. -

— Pera, o que rolou aqui?
- continuo rindo, só que agora de nervoso. -

— Ele ia te xingar, por que não fez nada?
- o garoto se aproxima de mim indignado. -

— Ou, eu só não levo esses xingamentos pro coração
- lógico que eu tava mentindo, mas eu acabei de conhecer ele, não vou falar da minha vida. -

— Leva sim! Eu te conheço o suficiente pra saber isso, vem cá aquele banana do seu pai não te ensinou a lutar não ou ele te deixa na responsabilidade de outra pessoa? Acho que se ele fizesse isso não seria novidade
- o mesmo fala como se me conhecesse à anos. Isso foi estranho, muito estranho. -

— Quê?
- falo totalmente confusa. -

— Esquece, só toma cuidado "boboca"
- ele vai para o campo sem me explicar o que acabou de acontecer. -

Após minutos eu percebi um conforto na voz do mesmo ao conversar comigo
Ele me lembra ela
Ou talvez seja só uma paranoia minha

Acho que já está na hora de eu contar o que aconteceu minha mãe em detalhes e o que aconteceu depois...

Continua

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(Foi mal pelo cap pequeno meus amores 💕)

A Filha Dele - Satoru GojouOnde as histórias ganham vida. Descobre agora