continuação (onze)

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Minha mente está uma confusão, o que não seria novidade para você, já que você sabe muito bem disso.

Estou meio sem rumo há um bom tempo, mas ninguém liga. Ou será que eu que não ligo?

Nadando em um mar raso a procura de um tesouro, o que é bem engraçado.

Não tem tesouro, o pirata mentiu para mim. Ele sabia desde o início, mas deixou eu criar falsas esperanças e me mostrou um caminho na qual não havia absolutamente nada.

Nada além de decepções, pedras, dores, cortes, cicatrizes e temores.

Pobre pirata, lhe foi enviado uma carta, a carta do temor.

Estás a temer feito um louco e sabe-se lá o porque.

A confusão é digna das dores mais intensas do meu ser. E o pirata sabe os porquês.

- Alguém,
apenas alguém.

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