Cap. 2

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Ray e Anastácia,ficaram recebendo às condolências dos amigos e agradecendo a presença,e mais do que nunca Anastácia parecia distante,enquanto comprimentava à todos. Parecia que só o seu corpo estava ali,pois sua alma e mente estava em outro lugar. Ela parecia mais patética do que nunca. Durante o caminho para o cemitério Ray,comenta irritado a sua escolha de figurino.

- você não poderia ter escolhido uma roupa decente para usar?

-- mamãe nunca me deixava usar preto. Eu achei...achei que devia.

-está tudo pronto em casa?

Apesar de sua timidez e reserva,Anastácia administrava a casa admiravelmente, e o fazia desde dos 13 anos.

- está tudo pronto.

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-

parece a realeza (falou o Sr Peabody,quando entregou a Ray o livro de presença cheio de assinaturas)

- ela era uma mulher incomum(agora pensando na esposa,Ray olhava para filha. Ela era uma garota tão bonita e era boa em outras coisas também e fora uma dádiva divina para ele,durante os anos de doença da mulher. Seria estranho para ambos agora,mais de certa forma,seria mais fácil também)

- estava pensando em como vai ser estranho agora,sem sua mãe...mas talvez mais fácil pra nós dois. Ela sofreu tanto,coitada.

Anastácia nada respondeu,ela mais do que ninguém sabia do sofrimento dá mãe.

Após a cerimônia no cemitério,uma multidão seguio para a casa dos Steele,para se confraternizar e dá apoio a Ray e Anastácia. Era 4 da tarde quando os últimos convidados foram embora,e Anastácia caminhou em volta da casa recolhendo os pratos.

- temos bons,amigos.

Ray,via Anastácia se mover calmamente pela sala recolhendo os pratos e copos e percebeu o quanto estavam só agora. Carla tinha ido embora,às enfermeiras tinham ido embora,não restava mais ninguém,além deles dois.

- você deve está cansada?(Anastácia deu de ombros)

- quer ajuda?

- eu estou bem,quer jantar papai?

- não obrigado,você teve um dia longo,porquê não relaxa um pouco?

Anastácia concordou e voltou a arrumar os pratos. Depois de tudo limpo e organizado,Anastácia foi para o seu quarto. A porta do quarto do seu pai estava fechada,Ana seguio para o seu quarto,fechando a porta do mesmo.

- porquê mamãe?porquê...porque me deixou?

Era a última traição,o último abandono. O quê faria agora? Quem a ajudaria? A única coisa boa é que poderia ir pra faculdade,se seu pai permitisse. Não havia motivo pra ficar ali agora. Só havia motivo pra ir,e era tudo o que ela faria.

"Espero que estejam gostando da história.
Lembrando pessoal que é comum nos EUA,às pessoas irem na casa da família do morto e levar comida,bebida e confraternizar.
Amanhã eu volto🤗🤗😘😘"

MALDADE (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora