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desculpe qualquer erro.



jisung pov's

Assim que fui levado por um dos atiradores, fui levado para um carro onde o mesmo me obrigou a colocar um saco preto na minha cabeça, depois disso não me recordo de nada, apenas de uma forte dor no lado esquerdo pescoço. Senti a pressão de sua mão em meu pescoço e logo percebi quando o mascarado tentou me apagar, não tive como me defender já que estava muito vulnerável, não me apagou nos primeiros minutos já que ainda ouvi vozes dos homens enquanto eles me colocavam no porta-malas e enquanto começaram a dirigir.

Porém não demorou muito para eu apagar e acordar sentado em uma cadeira, eu ainda estava com o saco preto na minha cabeça me impossibilitando de tentar ver algo, meu pescoço doía muito na região atingida e minhas mãos e pés estavam amarrados o que me frustrou no primeiro momento.

O tempo estava quente e logo percebi atrás do saco alguns raios de sol. Por quanto tempo eu estivesse desacordado?

Minha coluna doía na posição em que eu havia ficado e eu sentia muita sede, pensando em algum plano para tentar fugir ouvi som de um grande portão se abrindo, com isso me ajeitei nervoso na cadeira e esperei quem vinhesse.

- Olha só quem está aqui - a voz soou familiar.

Ouvi passos atrás de mim, em minha frente e a pessoa logo parece parar de andar, com certeza era um homem por conta do barulho do sapato que causava e pela voz rouca. Eu tenho certeza de que já ouvi essa voz em algum lugar.

- Pra quem gosta de bater de frente com todo mundo você esta bastante vulnerável agora - senti uma certa ironia enquanto sentia sua mão em meu pescoço.

- Assim fica fácil, me desamarre e tire esse saco da minha cabeça pra que a gente possa resolver isso - eu quis rir.

Me sentia bastante nervoso, minhas pernas tremiam levemente e espasmos momentâneas aconteciam em toda parte do meu corpo.

- Atrevido, você sempre foi assim - sua mão foi para acima do saco e o mesmo foi retirado com uma certa rapidez.

Pisquei meus olhos várias vezes por conta da claridade mas logo identifiquei o homem a minha frente, e lá estava ele com um sorriso debochado de lado.

- É sério isso? Você? - perguntei sentindo vontade de rir, não acredito que senti medo desse cara.

- Surpreso? Pensei que já tivesse em mente que eu não deixaria você assim tão fácil - Ten se abaixou na altura em que eu estava sentado.

- Eu não pensei nisso, eu apaguei você totalmente da minha mente - sorri o provocando.

- Sem problemas, teremos novas boas memórias juntos - meu sorriso desfez.

- Como assim?

- Me arrependo de ter te deixado - passou sua mão por minha bochecha - Mas agora você será meu pra sempre Jisung.

Fiz uma careta.

- Esse papel de vilão não combina muito com você, você tá mais pra capanga que leva na cara - soltei uma risadinha - Desculpa, essa situação é muito engraçada.

- Ah, isso eu irei corrigir em você - enfiou seus dedos pelo meu cabelo e os puxou com brutalidade - Odeio quando fala debochando, vamos mudar isso.

- Você se acha o machão não é Ten? - o encarei forçando minha cabeça para baixo - Mas é um bosta, você nem tem coragem de bater de frente comigo.

- Pra alguém que está preso nas mãos e pés você está muito valente - riu se levantando e soltando meus cabelos.

- Só não estou entendendo isso tudo, você me sequestrou para fugir comigo? Você sabe que uma hora você vai ter que soltar minhas mãos não é? - umideci meus lábios - E acredite, na primeira oportunidade que eu tiver eu vou te matar.

- Ah Jisung - riu cansado, passou sua mão pelo rosto e pensou por alguns instantes. Ameaçou ir embora mas logo voltou e me surpreendeu com uma bofetada no rosto,  o impacto foi tão forte que meu rosto virou com força para o lado onde haviam me atingido.

Ele continuou me encarando esperando alguma reação mas o que fiz foi apenas permanecer na posição em que meu pescoço virou, eu estava espantado e assustado mas deixaria que ele percebesse, eu não daria esse gostinho.

Ouvi passos de alguém com salto alto vir em nossa direção, andou em passos rápidos e logo parou em minha frente, levantei minha cabeça e ri. Como eu não pensei nisso? Claro que seria a ex do Minho.

- Não acredito que vocês dois se juntaram pra me sequestrar - quando falei em voz alta pareceu ainda mais engraçado - Deixa eu adivinhar, os dois se juntaram pra afastar eu e o Minho porque ela gosta dele e Ten gosta de mim, rá matei a charada!

- O que você deu pra ele? - perguntou a Ten me olhando torto.

- Ele tem a língua afiada assim mesmo, tenha paciência com ele.

- Trago péssimas notícias - ela o avisou preocupada.

- Diga.

- Minho já nos localizou, eu vi por algumas câmeras em um dos atalhos para esse local - o mostrou um tablet que não visto por mim estava em suas mãos.

- Merda, precisamos sair daqui e encontrar Jisoo.

- Você sabe que ele não vai nos ajudar, ele fez tudo isso para prejudicar a gente - ela pareceu preocupada - Fez nossa cabeça e tudo isso pra pegar o Minho.

- Então vamos esperar que esse merda chegue e então os homens do Jisoo podem pegar ele - ela o olhou inacreditada.

- Claro que não, você sabe que eu amo o Minho, não vou deixar que eles matem ele - Ten revirou os olhos.

- Troca sua vida pela a dele então sua idiota.

- Claro que não.

- Ele vai matar vocês dois - um sorriso se fez em meu rosto enquanto eles desviavam seus olhos preocupados em minha direção.

- Você podia apagar ele né, ele ouviu demais - revirei os olhos.

- Verdade e eu vou contar tudo o que eu ouvi aqui.

- Eu não vou deixar que o Minho te leve de novo, você não vai ter ninguém pra contar isso.

- Quantos anos você tem Ten? Parece aqueles adolescentes obcecados pela primeira namoradinha - revirei os olhos.

- Cala a boca dele - ela mandou e eu a encarei.

- E você também sua megera, já pensou em terapia? Apego emocional é perigoso para a saúde mental - pisquei um olho para ela.

- Quem você pensa que é... - Ten a interrompeu antes que a mesma voasse em mim.

- Ele não - ela recuou ainda me olhando feio.

Sorri sem mostrar os dentes achando tudo aquilo cansativo, estava usando técnicas para me proteger mas por dentro eu me sentia desesperado e com uma imensa vontade de chorar, rezei mentalmente para que minho chegasse logo e me tirasse daqui.












destiny - minsungOnde as histórias ganham vida. Descobre agora