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desculpe qualquer erro.


(não é o último capítulo)

Já no nosso apartamento minho me guiou ao quarto mesmo eu dizendo a todo momento que eu não estava tonto e que me sentia muito bem, me deitou na cama e disse que faria alguma coisa para eu comer.

Mais tarde o mesmo chegou com uma pizza dizendo que sua receita não deu certo, ri da carinha triste dele e desci para que a gente comesse junto, enquanto ia a mesa observei latas de tinta empilhadas ao lado do armário na cor amarelo vintage, fui até as mesmas e a peguei empolgado.

- Vamos pintar a casa quando?

- Iríamos hoje mas você está sem energia, não quero que tenha um mal estar depois.

- Eu não sou uma criança minho.

- Eu não disse que você é - passou sua mão por meu cabelo, bati em sua mão a tirando.

- Mas você está me tratando como uma, pode parar com isso - o mesmo me encarou piscando várias vezes com a mão na cintura.

- Tudo bem, podemos pintar depois do almoço então.

- Então ta - deixei um selinho em sua boca e me sentei na mesa de jantar.

Deixamos os modos pra outra hora e comemos enquanto arrumavamos alguns móveis pela casa, com medo de que eles sujassem os puxei para o meio do cômodo. Minho trouxe uma caixa até a mim cheia de jornal velho, pegamos várias e as espalhamos pelos cantos para evitar sujar também o chão.

Já estava tudo comprado sem eu nem saber, vi minho vir até a mim com os rolos e pincéis para pintar paredes, o encarei um pouco desconfiado e por um momento pensei que talvez ele tivesse comprado para me fazer uma "surpresa", ele quisesse pintar e depois me mostrar já pronto. Sorri com o pensamento, um fofo.

- Por que está sorrindo?

Me perguntou agachado enquanto abria uma lata, o vi deixar cair tinta delicadamente em uma bandeja e se levantar suspirando.

- Pretendia pintar sem mim? - o perguntei todo dramático enquanto fazia biquinho.

- Talvez - riu imitando minha expressão, ri com o mesmo.

Passei o pequeno rolo em minha mão na bandeja e voltei a parede dando a mesma uma cor mais viva da qual estava.

- Esqueci da fita e da escada - o mais velho saiu correndo para os fundos do apartamento enquanto eu sorria da situação.

Voltou apressado e desajeitado quase deixando que a escada caía em minha cabeça, se abaixou para pegar seu pincel e sorriu pra mim. Enquanto eu espalhava a tinta pela parede observei minho que estava concentrado demais em pintar de um único jeito, cheguei a conclusão de que ele é o homem mais lindo do mundo, seus olhos brilhavam a cada pincelada e havia algo diferente em seu rosto como se o mesmo estivesse em paz, seu rosto sorria sem que ele precisasse de fato sorrir.

Suspirei ao passar mais tinta no rolo, nunca tive tanta certeza do meu amor por minho.


...





- Ficaram lindas - me sentei na parede contrária para a observar melhor.

destiny - minsungOnde as histórias ganham vida. Descobre agora