E,Sob o carvalho,A《🇧🇷》

capítulo《41/45》FIM

Riftan acordou com o som da chuva ecoando em seus ouvidos. Demorou um pouco para ele voltar aos seus sentidos. Foi a primeira vez que ele se sentiu tão distante e lânguido. Ele olhou para o teto mal iluminado por um momento, então, ele ouviu sons suaves de respiração e virou a cabeça assustado em sua direção. Cabelo ruivo despenteado espalhado como uma nuvem contra o travesseiro.

Ele respirou fundo ao ver a mulher que adormecera em seus braços. Sua pele úmida e ligeiramente suada se agarrou a ele e o cheiro de seu corpo entrelaçado com o cheiro da relação sexual fez sua mente girar. Riftan piscou os olhos atordoado como um homem bêbado, então logo percebeu que ele a estava abraçando com força demais para deixá-la respirar adequadamente e rapidamente puxou seus braços. No entanto, ao sentir o arrepio frio rastejando, ele a capturou de volta em seus braços. Ele podia sentir cada centímetro de seus ossos estreitos além de sua pele macia e suave.

Ele cuidadosamente afastou o cabelo de seu rosto e segurou seu rosto com as mãos trêmulas. Seus cílios castanho-avermelhados, que eram ligeiramente mais escuros do que a cor de seu cabelo, caíam como penas encharcadas de chuva e os cantos rosados ​​de seus olhos ligeiramente enrugados. Seu coração doía como se estivesse apertado.

Riftan traçou a ponta dos dedos em sua testa redonda até a ponte de seu nariz minúsculo e passou o polegar sobre seus lábios carnudos. Sua doce respiração fez cócegas na ponta dos dedos e sua presença perfurou seus ossos.

Mesmo que ele apenas olhasse para ela de longe, ela tinha sido a mulher que o manteve cativo, nunca sendo capaz de escapar de seu domínio. Agora, ela havia se tornado alguém que ele nunca poderia tirar da mente até o dia em que morreu. Seu rosto se contorceu enquanto ele lentamente puxava seu corpo para longe dela. Era mais doloroso do que ter sua própria carne dilacerada.

Riftan trouxe o cobertor até o pescoço e sentou-se preguiçosamente na cama, olhando para o fogo apagado na fornalha por um longo tempo. Ele sabia que era hora de partir, mas seu corpo, que parecia pesado como um algodão encharcado, se recusou a se mover. Ele esfregou o rosto com força e então lutou para se levantar. Ele queria ver os olhos dela, que pareciam um lago de inverno, mais uma vez, mas achou que ela não gostaria de vê-lo. Seria melhor se ela acordasse sem ele ao seu lado.

Ele enxugou o corpo rudemente com uma toalha úmida, pegou a roupa e vestiu-a. Ele estava com medo de que se demorasse mesmo um momento, ele nunca seria capaz de sair. Quando Riftan pegou sua espada, ele se forçou a lutar contra o desejo de ficar ao lado dela. Então, antes de sair pela porta, ele deu uma última olhada na mulher que veio para ser sua esposa.  

Uma amarga tristeza cresceu dentro dele. Riftan fechou os olhos, abriu a porta e saiu. Então, a empregada e o sacerdote que montava guarda em frente à sala, entraram nos aposentos e confirmaram que o casamento foi realizado com sucesso.

“Com isso, o negócio está fechado.” O mordomo estendeu um rolo de pergaminho para ele. “Esta é uma carta que o duque escreveu que declara a nomeação do dever para a campanha do dragão.”

Riftan olhou para baixo e o agarrou. O mordomo então acenou para os soldados que esperavam no corredor.

"Guie Sir Calypse para as masmorras."

Ele estava prestes a dizer-lhes que cuidassem bem de sua esposa, mas mordeu o lábio. Ele realmente merecia dizer essas palavras persistentemente por ela?

Riftan engoliu seus pensamentos de autodesprezo e seguiu os homens com passos pesados. Enquanto descia da escada, ele viu os rostos de seus subordinados enquanto eles montavam guarda no local vazio. Eles pareciam como se estivessem prestes a dizer algo, mas mantiveram a boca fechada. Ele passou por seus homens e cruzou apressado o jardim que estava mal iluminado pelo amanhecer azulado. O céu estava enevoado como se estivesse cheio de nuvens que derramavam chuva gelada de inverno sobre suas cabeças e ombros.