O amor às vezes escolhe lugares inapropriados para florescer. Uma sala de aula, uma aluna novata e tímida, um belo professor, olhares acusadores de alunos e diretores rodeando como abutres em volta de sua carcaça, foi onde começou a história de amo...
— Eu tenho um lugar em mente, mas... Precisará sair comigo para saber primeiro. — seus dentes perfeitamente alinhados e brancos como flocos de neve se revelaram em um sorisso a você, a droga do sorisso mais lindo do mundo.
Mil estrelas reunidas e oscilando não brilhariam tão forte como o sorisso do homem deitado ao seu lado.
Você não fazia ideia de como o tempo tinha passado tão rápido, ou de quantas coisas fúteis vocês já tinham conversado naquele curto espaço de tempo.
Vocês comeram, riram, e até flertaram implicando um com o outro, uma especialidade de Thomas, o que os levaram a se deitar na cama.
— Isso é jogo sujo. — um soco de leve fora desferido no braço exposto de Tom.
— Bom, da última vez você disse que passaria seu número e eu só te encontrei em uma sala de aula com mais uns 30 alunos. — ele estava de frente para você, os olhos perfurando sua pele, quando seu braço esticado se estendeu para abraçar suas costas, com seus dedos delicados dançando sob cada fio das suas costelas.
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— Foram erros técnicos Holland, e você me pareceu bem ocupado com Katrina nas aulas para falar a verdade. — você devolveu a ele com o mesmo sorriso provocador nos lábios, você também sabia jogar este jogo.
Suas mãos também ousaram se mover e tocar ele, não tão descaradamente como Thomas, mas o tocou com toda coragem e timidez que gritavam dentro de si para toca-lo.
Seus dedos ossudos traçaram cada linha do maxilar perfeitamente definido de Thomas, poderia ser fruto da sua imaginação fértil, mas você podia jurar que o sentiu estremecer diante de seu toque.
— Eu aposto que ela me passaria o número correto de primeira. — seu lábio se curvou para o lado em um sorriso ladino, e em um movimento rápido a mão perambulava em suas costas circundou sua cintura e com um puxão a trouxe para mais próximo dele.
Próximo demais. Você podia sentir a respiração quente e o aroma mentolado de seus lábios entreabertos chocarem contra seu rosto. Também percebeu naquele momento que o impacto do movimento de Tom havia sido mais forte do que tinha pensado, pois suas pernas já estavam completamente em cima do corpo dele. Você estava em cima dele.
Você nunca foi a garota que tivera os hormônios a flor da pele e salivava com frequência na boca de outros garotos, mas porra! Tudo que você queria naquele exato momento era que Thomas quebrasse o espaço quase inexistente entre vocês dois. Tudo que você queria sentir a maciez e a suavidade de seus lábios contra os seus.
— Talvez preferisse que ela estivesse em meu lugar agora, então. — você comentou, sentiu o rubor e a quentura se espalhando por seu rosto.
— Ela é bonita, mas tem um problema. — ele te puxou novamente, dessa vez com uma delicadeza tão grande que mal sentiu ser arrastada para mais próximo de seu corpo.
