Rest Of My Life

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Não tive dificuldade alguma para despertar, visto que minha noite foi, no mínimo, difícil

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Não tive dificuldade alguma para despertar, visto que minha noite foi, no mínimo, difícil. Era bem cedo, e todos ainda dormiam, inclusive meu avô. Eu disse, era muito cedo. Saio com cuidado para não incomodar Harry que dormia profundamente, e também para não chamar a atenção de ninguém. Vou direto para o carro, e em seguida vou para o hospital.

Os protocolos dos exames que Donna fez, estavam no carro, com a minha carteira, por sorte, depois de Jam me jogar na piscina com roupa e tudo, o protocolo se desmancharia completamente. Chego ao hospital e retiro os exames. Olho para eles em minha mão e fico tentado em abrir. Neles, poderia estar o resultado que mudaria completamente nossa vida.

"Não Anthony, abra com ela!"

Decido esperar para ver com a Donna, não seria justo fazer dessa forma. Coloco os exames no bolso e volto para a casa em que estávamos. Decido ir direto ao quarto das meninas, mas ao passar pela sala:

— Acordou cedo Pumpkin! — meu avô fala ao me ver. Estava em pé, olhando a bela manhã que fazia com uma mão no bolso e a outra segurava uma xícara de café.

Sorrio ao vê-lo. Sinto uma sensação boa por ele estar ali. Ele sempre me chamou de Pumpkin, desde que me entendo por gente. Era um jeito carinhoso que ele tinha de se referir a mim, e isso me deu grande nostalgia.

— Estou aprendendo! — Brinco e ele dá uma gargalhada gostosa.

— O que fez um jovem como você perder o sono? — indaga dando uma leve chacoalhada na xícara, me olhando por cima dos óculos. Imediatamente penso no envelope no meu bolso.

— Foi só um assunto que precisei resolver! — digo gentilmente e ele me olha analítico. Ele sabia que não era tão simples assim, mas era cavalheiro demais para esmiuçar o que eu dizia.

— Estou muito feliz por você e Donna terem se acertado, vocês são um casal lindo! — Ele sorri sem esconder sua torcida declarada por isso. Sorrio.

— Eu também estou feliz, eu gosto demais dela vô, é uma garota incrível!

— Isso aí, aproveite muito, nem todos tem essa sorte! — Dá uma piscadinha, eu sorrio e sigo para o quarto.

Abri a porta delicadamente. O sol vazava entre as cortinas claras e batia na cama onde Donna estava. Ela dormia de bruços, com uma expressão suave, e eu a olhei por alguns segundos, parado na porta do quarto. Então, me deitei ao seu lado, na cama.

Me viro de lado, ficando de frente para o seu rosto. Delicadamente acaricio seu cabelo, afastando alguns fios, e ela faz um leve movimento com o rosto, sem acordar, e se ajeita no travesseiro novamente. Sorrio e a beijo. Ela faz um leve movimento com a sobrancelha e eu repito o beijo.

— Hum! — Grunhi ainda dormindo, franzindo o cenho e eu me divirto com seu incômodo.

— Bom dia amor da minha vida! — Sussurro em seu ouvido e ela abre lentamente os olhos, piscando algumas vezes, sonolenta, e então sorri ao me ver.

Quando tudo dá errado ... Parte 3Onde histórias criam vida. Descubra agora