Anahí ficou inquieta e angustiada andando de um lado para outro no seu apartamento, rezando para que tudo estivesse sendo um grande mal entendido e Maite aparecesse dizendo que perdeu o celular ou o quebrou. Mas nada aconteceu nas horas seguintes.
Sem ter o que fazer ligou novamente para Mane, que já não sabia mais onde procurá-la, desesperado. O celular dela não chamava mais, ele foi até seu prédio e o porteiro havia dito que ela não havia chegado, ele mesmo assim subiu, tocou a campainha varias vezes e não foi atendido. Ele então rodou por Manhattan, em busca dela ou de algo que pudesse dar a ele alguma ideia. Mas nada fazia sentido, Maite simplesmente desaparecera.
Após a nova ligação de Anahí, Mane foi até o apartamento dela já cansado, sem saber por onde andar. Alfonso depois de saber o que havia acontecido foi até lá, vendo Anahí como nunca havia visto antes, preocupada. Ginnifer chegou em seguida, tentando ajudar mas ninguém sabia como agir.
Anahí: Foi Koko. –falou algumas horas depois, quando os quatro ali já não sabiam mais o que fazer- Eu tenho certeza, foi ele. –a voz dela saiu baixa, estava sentada no sofá, com Alfonso ao seu lado, mas seu olhar estava fixo no chão-
Mane: Não. –falou confuso- Você acha que ela sairia com ele?
Anahí: Responda você, que estava com ela esse tempo todo. –respondeu encarando-o- Acha que ela sairia com ele?
Mane: Não. –respondeu de volta, convicto disso-
Anahí: Exatamente, ela não sairia. Ele a pegou. –falou, e dizer aquilo em voz alta pareceu piorar tudo. O coração que já estava angustiado acelerou ainda mais, com medo-
Ginnifer: Como? –perguntou surpresa- Você acha que ele teria coragem de fazer algo?
Anahí: Eu avisei a ela meu Deus! –falou para si mesma, afundando seu rosto nas mãos- Falei para ela mil vezes para irmos até a delegacia... Eu falei. –grunhia, inconformada-
Mane: Anahí, você já está dando isso como certo e não sabemos se realmente foi isso. –falou, vendo o desespero dela com aquela suposta realidade e temendo por isso-
Anahí: É isso, eu tenho certeza. –rebateu- Ele estava perseguindo ela, ligando insistentemente... –voltou a dizer, se levantando- É claro que não ia ficar quieto por muito tempo, aguentando ser rejeitado, tendo seu ego de macho ferido.
Alfonso: Se acalme, por favor. –pediu, abraçando-a-
Ginnifer: Se for isso, temos que ir a delegacia, não? –falou incerta-
Mane: Não é isso! –disse firme, querendo ele mesmo acreditar naquilo- Maite vai aparecer, ela precisa aparecer.
Alfonso: De qualquer forma, precisamos esperar 48 horas para fazermos a ocorrência na delegacia. –respondeu a Ginnifer-
Anahí: É muito tempo. –falou inconformada- É tempo suficiente para aquele desgraçado fazer o que quiser.
Ginnifer: Anahí, se acalme pelo amor de Deus. –pediu, vendo a irmã tremendo- Não sabemos se foi isso mesmo.
Anahí: Ligue para ele então, Ginnifer. –mandou- Ligue para Koko agora e veja se estou mesmo enganada.
Ginnifer: Ótima ideia, vamos fazer isso. –falou esperançosa, pegando o celular e procurando o numero de Koko. Todos ficaram em expectativa, olhando Ginnifer com o celular no ouvido, mas a expressão dela mudou em alguns segundos- Está fora de área ou desligado. –sussurrou-
Anahí: Eu não vou esperar nada. –ela correu até sua bolsa, largada no chão desde que chegara em casa e a pegou-
Alfonso: Aonde você vai? –perguntou segurando-a-
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Além do Tempo
FanfictionEssa é uma história de amor. Um amor capaz de sobreviver além do tempo. Essa é uma história sobre encontros. Um encontro de almas. Essa é uma história sobre vidas. Um amor de vidas passadas. E sobretudo, essa é uma história sobre dor. E há dores...