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- Jess Routlegde -

E depois de muito tempo algo que achei que nunca mais aconteceria, aconteceu. A minha cabeça lateja mas finamente eu consigo abrir os olhos, minhas pálpebras parecem pesar 50 kilos mas aos poucos ela se abre, estou com dor na cabeça e agora a dor se espalha pelo meu corpo, a cena com certeza é pior que filme de terror, a sala é maior que eu poderia ter imaginado, um cômodo completamente escuro aonde a única e pequena luz é vinda de uma lâmpada pequena que está no canto, não a janelas e como eu estou respirando presa nesse lugar me assusta, a porta enorme de metal fica a direita e parece bem pesada, que porra de lugar é esse e pior ainda como eu consegui vir parar aqui? No caminho pelo visto também perdi minhas roupas já que agora só estou usando meu sutiã e calcinha, estou mais que desconfortável em saber que eu alguém me deixou nesse estado mas só piora ao ver como me deixaram presa aqui, a cadeira aonde estou sentada é a porra de uma cadeira de tortura e estou me sentindo no século VIII. A.c, tem fivelas de couro apertando meus pulsos no braço da cadeira, meus pés também estão preso e a um ferro que esta mantendo minha cabeça presa a cadeira, o meu pescoço também está preso e sei que se eu me desesperar agora vou acabar me enforcando aqui mesmo. A cadeira grande de ferro é impossível sair do lugar com apenas o peso do meu corpo então abro minha boca usando toda a força dos meus pulmões para gritar, grito muito mais alto que eu já imaginei poder e bizarramente parece que ninguém me escuta, estou fervendo em raiva, quero gritar, quero saber quem fez isso comigo para ter o prazer de estourar a cara dele em milhões de pedaços, com forme grito mais a fivela que está em meu pescoço aperta minha garganta me fazendo sentir dor demais para continuar a gritar, tento me debater na esperança de que algum desses cintos se solte mas apenas me machucam mais, estou xingando todos os palavrões possíveis e sentindo a dor na minha cabeça continuar, quem é o canalha que faria isso comigo e porque porras precisam de mim. O barulho de algo se destrancando do outro lado é auto suficiente para mim escutar aqui dentro, a porta se arrasta pela força que a pessoa está colocando e em segundos posso ver o mesmo velho de mais cedo entrando no quarto, assim que ele fecha a porta e se vira pra mim, solta uma risada estridente e rouca extremamente agonizante de se ouvir

— Seu velho babaca! Oque eu to fazendo aqui ward? Aonde eu to? — esbravejo e volto a me debater, sei que seus planos são me matar mas eu não parto para outra vida sem assassinar esse cara

— Eu tentei te ajudar Routlegde... — com os braços cruzados ele se aproxima aos poucos passos — Eu tentei fazer do jeito fácil mas foi você quem não quis facilitar para mim... — estou com ódio em saber que estou apenas de lingerie na frente desse nojento

— Me mata ward! Vai pode me matar! Eu nunca vou te ajudar seu velho desgraçado! — ward ri

— Preciso de você viva.... Na verdade preciso que você fale e então depois disso será um prazer te matar — ele anda em círculos pela sala, sua auto confiança triplicou perante o fato de eu estar amarrada

— Eu confesso que achei que seria mais fácil de lidar com você Routlegde... tentei apelar para a sua única família mas você atirou em todos que mandei até você... barry.. meus capangas.. sua lista de homicídios é bem extensa... —

— Pode ter certeza que vai aumentar ainda mais seu babaca! — rosno

— Você só precisava me falar... até apelei para o rafe.. achei que se afastasse você do meu filho seria mais fácil de você se juntar a mim... um bom amigo me contou que você é... sensível... a homens agressivos então apenas uns comprimidos no chá do rafe e foi o suficiente para ele ficar tão inconsciente ao ponto dele te machucar... —

FUEGO (JJ maybank & Rafe Cameron) Onde histórias criam vida. Descubra agora