Capítulo 40: Não Esconda

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Escrito por: TheTrueHSMStans

"O que você acabou de dizer?" Eu estava genuinamente confuso. Do que ele tava falando? "Eu disse que não confio mais em você" eu definitivamente ouvi essa parte... "Mas isso não quer dizer que você não pode tentar conseguir minha confiança como namorado novamente." Ai meu Deus. Estou muito surpreso. Nem consigo pensar direito. Sei que estou olhando para E.J. muito surpreso e chocado. Posso sentir isso. E então, isso me atingiu. "Namorado?" Ele apenas sorriu para mim. Como eu senti falta daquele sorriso. "Namorado? Você... você quer que eu seja seu namorado? Depois de tudo que eu disse e tudo o que eu fiz, você quer que eu seja seu namorado?" Gostaria que minha voz não tivesse soado do jeito que eu me sentia. Parecia que eu estava na beira das lágrimas. E eu realmente estava. Ele apenas me encarou, descrente. "Não fui claro o suficiente? Eu quero que você, Ricky Bowen, seja meu namorado." Abri o maior sorriso que eu já tinha aberto. AEE PORRA! "Mas é melhor você apostar a porra da sua vida que você vai ter que trabalhar muito duro, todos os dias, para ter certeza de que irei confiar em você novamente" eu apenas assenti ansiosamente. "Sim, por favor. Eu irei, todos os dias." Ele queria parecer bravo comigo, mas pude ver um sorrisinho tomar conta do seu rosto.

"Posso começar te dando um beijo?" Ele revirou os olhos. "Oh, me desculpa. Não sei porque eu disse isso. Entendi que você não quer isso agora. Você continua bravo, eu só..." "Ricky, cala a porra da sua boca!" Eu hesitei, mas depois sorri. NAMORADO! NAMORADO! SIM, EU VOU CALAR A PORRA DA MINHA BOCA, MEU NAMORADO!!! "Você acha que depois de eu passar tanto tempo tentando te beijar, eu recusaria isso? Ricky! Nem tente me perguntar, caralho. Só me beija." Eu não precisava de nenhuma garantia, além dessa. Corri até ele e o derrubei no chão, comigo encima dele. O moreno deu uma risadinha e eu pressionei meus lábios nos dele novamente. Ali eles estavam de novo. As borboletas. As borboletas no estômago, que todos esses filmes românticos falam. Estou tendo elas pela primeira vez. É como se fosse 4 de julho, o Ano Novo, e qualquer outro feriado que envolvem fogos de artifício. Nunca soube que poderia sentir algo tão incrível assim depois de Alec... Ugh, Alec.

Eu me afastei de E.J., triste, e me sentei perto dele. "O que há de errado?" Ele me perguntou inocentemente. Teste número um, não esconda. Fale com ele. Ele é seu namorado, Ricky. "Eu ouvi o Alec..." ele me olhou confuso. Continue indo, Ricky. "Em todas aquelas coisas que ele disse no hospital, e no meu quarto, eu dei ouvidos à ele. Eu sentia que você era bom de mais para ser verdade, então eu não conseguia acreditar que você queria ficar comigo... Sei que é estúpido, mas acho que eu preciso de você lá, a cada passo do caminho para a verdade, porque do jeito que você não consegue confiar em mim, é como eu me sinto sobre meu cérebro. Mas eu acabo dando ouvidos à ele, mesmo que machuque... Não quero me sentir assim, e você me ajuda a fazer eu me sentir melhor. Me sinto melhor com você na minha vida, então... Por favor. Por favor, não me deixe" comecei a soluçar. Ele me puxou para os seus braços e me segurou com força. Me sinto patético chorando nos braços do meu namorado. "Ricky, eu nunca quis te deixar. Nunca. Não sei o que Alec te disse quando você estava sozinho e não sei o que a sua mente diz, mas posso te dizer que não vou te deixar." Aquilo me fez soluçar ainda mais, porque eu acreditava nele, de verdade.

"Geralmente, eu iria fugir, ou me esconder, mas eu não quero fazer isso com você, e é tão difícil não fazer isso. Mas realmente quero que você volte a confiar em mim. Sempre que meu cérebro me fazer eu me sentir como merda, irei tentar falar com você, ou te ligar, porque você é o único que faz eu me sentir melhor. Acho que se qualquer outra pessoa tivesse entrado naquele banheiro, na escola, eu não teria parado. Você faz com que eu me sinta seguro, e já faz muito tempo que alguém fora da minha família faça eu me sentir assim..." Ele me apertou com ainda mais força. Mas eu queria olhar nos seus olhos. "Eu te amo E.J., de verdade." "Eu também te amo, Ricky" ele sorriu e fui dar um beijo nele. Mas então, um pensamento brotou na minha cabeça. Eu sabia que era uma ideia estranha, mas eu tinha que fazer isso. Me levantei o mais rápido que podia e comecei a guardar tudo o mais rápido possível. "O que está acontecendo? O que você está fazendo?" Olhei para ele. Ah é, ele não fazia ideia no que eu estava pensando. Eu sorri: "Vem comigo. Quero que você conheça alguém."

Tristeza SuicidaDove le storie prendono vita. Scoprilo ora