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Por favor, não esqueçam de favoritar, e se possível, comentar! As visualizações estão boas, mas o engajamento é importante para nós autoras.

Cansei na última música que colocaram, sai rindo ainda vendo eles se matando pra aprender e sentei ao lado de Bernardo que estava com uma puta cara feia desde que começamos a beber.

— Que que foi, chatonildo? — perguntei me jogando no sofá.

— Que? Nada! — ele se virou pra mim.

— Tá com essa cara de quem comeu e não gostou. — disse.

— Tô nada, relaxa. Tô só pensativo! — ele deu um sorriso fraco pra me tranquilizar.

— Tem certeza? — semicerrei os olhos para ele.

— Absoluta, Sô. Fica tranquila, se eu tiver bolado com alguma coisa tu vai ser a primeira a saber. — ele disse com certeza e eu assenti.

Bernardo era meu melhor amigo e desde o meu surto de ontem eu não tinha comentado com ele sobre e nem queria. As pessoas, pessoas essa: Ian, estavam enchendo minha mente de que Ber sentia algo por mim e embora eu não acredite, prefiro evitar qualquer mal estar.

Mas falando sério, se isso for verdade, como? Como ele gosta de mim? Eu não vejo motivo pra isso. Eu nem mereço ele, já o dei tanto trabalho com meus problemas.

— Fala sério, por isso eu soube que essa história de férias não ia dar certo. — Luma parou de dançar e olhou pra gente revirando os olhos.

— Ah, é? Por que? — perguntei rindo.

— Cara, vocês estão bebendo parecendo que tão chupando limão com essa cara péssima, estraga a vibe. Muitos chatos. — ela disse emburrada.

— E você quer que a gente faça o que, pirralha? Pule, dance esse mico com vocês? Não fode. — Mike retrucou.

— Começou essa porra, fica quieto aí Mike, hoje não tá bom pra você abrir a boca não. — Laís interviu.

Se deixasse Luma ia retrucar e ficaríamos em uma discussão de irmãos até amanhã.

— Tu tá certa mana, se a gente quer pelo menos se divertir aqui precisamos animar. — Analu se deu por vencida abraçando Luma de lado.

— Eu tô me divertindo! — Gio levantou as mãos em sinal de rendição.

— Valeu, e o que fazer pra me divertir? Porque dançar eu não vou. — Bernardo tomou voz.

— Sei lá, bora jogar? — sugeri.

— De novo? — Ian fez careta.

— Acho que vamos ter que sobreviver disso. — ri de nervoso.

— Hoje arrumando eu achei um armário de jogos, tem tipo uma roleta de bebida. Esqueci de falar pra vocês. — Analu falou.

— Então vai ser isso, vamos. — Laís falou indo com ela buscar.

Nós ficamos nos ajeitando ali no sofá pra caber todo mundo e ficar confortável. Colocamos as bebidas na mesinha de centro de madeira que tinha ali, dividimos duas mantas de pelo porque o frio tava osso e esperamos as meninas voltarem.

E a partir daí começou. Shot atrás de shot, palhaçada atrás de palhaçada. Eu já tinha perdido meu sutiã, minhas meias e meu casaco. E o que importava era que eu estava tacando bebida pra dentro.

— Tá cheia de frio, né? — Mike me olhou fazendo careta. Certo, eu estava me tremendo. — Deita aqui, vem.

Ele bateu no espaço ao lado dele e eu obedeci. Caminhei até o espaço, ajeitei o cobertor e encaixei meu corpo no dele como se fosse um casulo de tão frio que eu estava.

Como consequência Where stories live. Discover now