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Caroline 🌻

Se passou uma semana do ocorrido, eu to voltando a trabalhar aos poucos.

E nessas últimas semanas, eu resolvi conversar com o Jv.

Eu terminei com ele, to morando em outra casa, só que no morro ainda.

Ele não me prendeu nem nada, e sinceramente. Eu to feliz com a minha vida sozinha.

Mas também não vou mentir que eu tenho saudades dele.

Agora o Gb e os meninos tão aqui em casa.

Gb: Pow japa, faz aquele empadão que tu faz--- me abraçou.

Formiga: Então, esses dias eu tava falando pra Helen.

Eu neguei com a cabeça, tava afim de fazer nada não.

Helen: Vai Carol, de tanto o Guilherme falar dessa empada, deu vontade.

Lívia: Eu já comi, chorem--- riu.

Caroline: Eu não to com vontade de fazer nada não, mó preguiça--- me estiquei na cama.

Formiga: Gb compra as coisas, e eu banco as brejas.

Caroline: Posso beber ainda não, to tomando remédio ainda--- rolei os olhos.

Gb: Então tu toma a coca, eu pago.

Eu anotei tudo que tinha que comprar numa folha.

Eles sairam como duas dona de casa.

As meninas ficaram ali conversando comigo, e Helen dava leite pro Kauã.

Lívia: Credo mulher, você não tinha tirado ele do peito?

Helen: Tirei, mas eu esqueci a mamadeira.

Caroline: É mentira dela, essa piranha vai tirar ele do peito nada.

Helen: Quando ele for pra creche eu tiro--- riu--- Carol, e tua prima. Será que ela volta pra ca?

Caroline: Não, acho que não--- cocei o nariz--- Ela levou tudo, até os namorados das meninas foram juntos.

Andressa e as meninas voltaram pra sp, elas tão fazendo muito falta aqui.

Mas nós sempre tamo em ligação.

Algumas horas depois os meninos chegaram.

Eu fiz o empadão e a gente comeu assistindo filme, e o filme era bosta de mais, muito ruim.

E claro que tinha que ser o Gb pra escolher esses filmes.

Lívia: Gabriel do céu, tu escolhe uns filminho bosta hein--- olhou pra ele--- Ainda bem que la em casa é eu que escolho, não você.

A gente acabou de comer, e só ficamos fofocando falando da vida alheia.

Depois eles foram embora e eu coloquei meu pijama.

Deitei e tentei dormir, mas infelizmente fui impedida pelo celular vibrando.

Eu peguei e olhei quem era, e era o Jv.

"Abre aqui"

Sem vontade alguma eu levantei da cama e fui abrir a porta.

Ele tava la parado olhando pro chão.

Caroline: Pode falar--- apareci com a cabeça pra fora.

Jv: Posso entrar?--- eu rolei os olhos mas deixei.

Ele entrou e sentou na ponta da cama.

Jv: Sei nem o que eu to fazendo aqui, mas eu só quero te mandar o papo.

Eu sentei no puf de frente pra ele, o cara veio conversar e não me olha nem nos meus olhos.

Jv: Tu sabe que eu não sou de ficar falando muito, eu vou ser curto e grosso--- cruzei os braços e balancei a cabeça--- Tu faz falta pra caralho, eu me acostumei com teu perfume enjoativo pra porra, me acostumei em acordar e ve você dormindo igual uma monga, me acostumei com a tua voz irritante mandando eu ir lavar a louça ou o banheiro.

Dei um sorriso de canto, mas continuei calada.

Jv: Eu durmo pensando como você ta, se você ta bem ou não--- olhou nos meus olhos--- Tu deve ta rindo de mim por dentro, mas eu só quero que você fique sabendo que eu te amo.

Ele levantou indo pra porta, eu continuei sentada.

Jv: Fé ai, foi mal atrapalhar teu sono--- abriu a porta.

Caroline: Dorme aqui--- falei ainda sentada.

Jv: Que? Ouvi direito não--- dei um sorriso ouvindo ele fechar a porta.

Caroline: Dorme aqui, dorme aqui comigo--- olhei pra ele.

Ele tirou o fuzil das costas e deitou na cama, eu apaguei a luz e deitei também.

Ele puxou a coberta e cobriu a gente, ele passou o braço por cima de mim e beijou minha cabeça.

Confesso que me senti bem nesse abraço.

Caroline: Também... Eu também te amo--- beijei o peito dele.

A gente ficou ali conversando, praticamente eu tava falando sozinha.

Jv tava dormindo igual um porco, depois fala de mim.

Eu tava com saudade disso, mas também não sei se eu quero voltar.

𝑀𝑒𝑢 𝑝𝑒𝑑𝑎𝑐̧𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑐𝑎𝑑𝑜 | REPOSTADAWhere stories live. Discover now